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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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seus diários e o colar.

— Algo mais — disse o Sr. Weatherall e saiu, voltando alguns minutos depois com

uma espada curta. — A primeira espada de Élise — explicou ele, colocando-a no baú com

um olhar desdenhoso, como se eu devesse reconhecer de imediato. Como se eu tivesse

muito a aprender sobre Élise.

E, claramente, eu tinha. E agora entendo isso, e percebo que devo ter parecido um

tanto arrogante em minha visita, como se essas pessoas não fossem dignas de Élise,

quando na realidade era bem o contrário.

Fui encher meus alforjes com os pertences dela, pronto para transportá-los de volta a

Versalhes, saindo em uma clareira em uma noite silenciosa e enluarada e indo a meu

cavalo. Parei na clareira, com a fivela de uma bolsa na mão, quando senti um cheiro. Algo

inconfundível. Era perfume.

vi

Pensando que estávamos de partida, minha égua resfolegou e pisoteou, mas eu a acalmei,

acariciando seu pescoço e cheirando o ar ao mesmo tempo. Lambi um dedo, ergui-o e

verifiquei que o vento vinha de trás de mim. Examinei o perímetro da clareira. Talvez

fosse uma das meninas da escola que havia descido aqui por algum motivo. Talvez fosse a

mãe de Jacques...

Ou talvez eu tenha reconhecido o aroma e soubesse exatamente de quem era.

Dei com ele atrás de uma árvore, o cabelo branco quase luminoso ao luar.

— O que está fazendo aqui? — perguntei-lhe. Ruddock.

Ele fez uma careta.

— Ah, bem, veja só, eu... Bem, pode-se dizer que eu estava apenas protegendo meu

prêmio.

Meneei a cabeça, irritado.

— Então, afinal, não confia em mim?

— Ora, você confia em mim? Élise confiava em mim? Algum de nós confia no outro,

nós que temos uma vida em sociedades secretas?

— Venha — falei —, entre.

vii

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