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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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12 de abril de 1778

i

Olho pela minha janela e lembro-me do último verão, quando em momentos de

brincadeiras com Arno, livrei-me de minhas angústias e desfrutei de dias de júbilo, sendo

mais uma vez uma garotinha, correndo com ele pelo labirinto de sebe nos jardins do

palácio, disputando a sobremesa, pouco sabendo que a trégua das preocupações seria tão

temporária.

Toda manhã, eu cravava as unhas nas palmas das mãos e dizia, “Ela está acordada?” e

Ruth, sabendo que na verdade eu queria dizer “Ela está viva?”, garantia-me que mamãe

havia sobrevivido à noite.

Mas não por muito tempo.

ii

E então. O momento em que pesquei tudo. Aproximava-se. Mas, primeiro, mais uma

pista.

Os Carroll chegaram na primavera do ano em que conheci o Sr. Weatherall. E que

linda primavera foi. A neve derretera-se e revelara tapetes exuberantes de grama

perfeitamente aparada, devolvendo a Versalhes o seu estado natural de perfeição

imaculada. Cercados pela topiaria perfeita de nossos jardins, mal ouvíamos o zumbido da

cidade, enquanto à nossa direita, ao longe, os declives do palácio eram visíveis, largos

degraus de pedra que levavam às colunas de sua fachada imensa. O esplendor perfeito

para se entreter os Carroll de Mayfair, da cidade inglesa de Londres. O Sr. Carroll e meu

pai passavam horas na sala de estar, aparentemente imersos em conversas, e de vez em

quando eram visitados pelos Corvos, ao passo que minha mãe e eu tínhamos a tarefa de

entreter a Sra. Carroll e sua filha May, que não perdeu tempo em contar-me que tinha 10

anos, afinal eu só tinha 6 e tal diferença a tornava muito melhor do que eu.

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