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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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27 de julho de 1794

i

Lendo o último registro deste diário. “Só precisávamos esperar.”

Ora essa, bah! Uma pinoia, como teria dito o Sr. Weatherall. Era a espera que me

deixava louca.

Sozinha, eu rodava pelos andares despojados do château vazio, de espada em punho,

praticando minhas habilidades, e me via ansiando pela presença do Sr. Weatherall, que

estaria sentado observando-me com as muletas à mão, dizendo-me que minha postura

estava errada, o trabalho com os pés complicado demais, “e você deve parar de se exibir,

maldição”, mas ele não estava ali. Eu estava só. Eu já devia saber que ficar sozinha não me

fazia bem. Sozinha, eu refletia. Tinha tempo demais para chafurdar em meus pensamentos

e remoer as coisas.

Sozinha, eu supurava como uma ferida infectada.

Tudo aquilo foi motivo para que hoje eu me perdesse.

ii

Começou com a notícia que me colocou em ação, e depois um encontro com Arno.

Robespierre tinha sido preso, informei a ele.

— Ao que parece, ele fez vagas ameaças de um expurgo contra “inimigos do Estado”.

Sua execução está marcada para o período da manhã.

Precisávamos vê-lo antes disso, naturalmente, mas na prisão For-l’Évêque

encontramos um cenário de carnificina. Havia mortos para todo lado, a escolta de

Robespierre assassinada, mas nenhum sinal dele. De um canto, veio um gemido e Arno

ajoelhou-se junto a um guarda recostado na parede, o peito pegajoso de sangue. Ele

estendeu a mão para afrouxar as roupas do soldado, encontrou o ferimento e estancou o

sangramento.

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