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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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— É claro que não. Mas devo informar isto ao Conselho. Eles saberão...

— Não — vociferei. — Eles já não confiam em mim. Serei a suspeita deles, a primeira e

única.

— Tem razão — disse ele, assentindo. — Você tem razão.

— O que faremos?

— Vamos descobrir o que aconteceu — rebateu ele, decidido. Então se virou,

examinando a madeira que cercava a entrada bem atrás de si. — Não parece que a porta foi

arrombada — acrescentou.

— Então o assassino era esperado?

— Um convidado, talvez? Ou um criado?

Minha mente foi ao mordomo. Mas se o mordomo tinha feito aquilo, por que ainda

estava na casa? Minha suposição era de que o mordomo trabalhava sob uma ignorância

obstinada.

Algo captou a atenção de Arno e ele pegou o objeto, aproximando-o a fim de examinálo.

De início, parecia um broche decorativo, mas ele o estendeu, a expressão séria,

transparecendo algo significativo.

— O que é isso? — perguntei, mas eu sabia o que era, é claro. Tinha recebido um

deles em minha iniciação.

vi

Arno o entregou a mim.

— É... a arma que matou seu pai.

Peguei-o para examinar, vendo a insígnia familiar no centro do desenho, depois

examinando o broche em si. Nele havia uma minúscula canaleta, de modo que o veneno

pudesse correr por dentro da lâmina e sair de duas aberturas mínimas mais abaixo.

Engenhoso. Letal.

E de projeto templário. Quem quer que encontrasse aquilo — um dos compatriotas

Assassinos de Mirabeau, por exemplo — teria suposto que o Grão-Mestre tinha sido

morto por um Templário.

Talvez até supusesse que eu tivesse assassinado Mirabeau.

— Este é um distintivo dos Templários — confirmei a Arno.

Ele assentiu.

— Não viu mais ninguém quando chegou?

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