27.07.2020 Views

Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

— E sabe por quê?

— Foi um golpe, Arno. O homem que se declarou Grão-Mestre tramou a morte de

meu pai porque desejava assumir sua posição. Sem dúvida ele usou as tentativas de trégua

com os Assassinos feitas for meu pai como alavanca. Talvez fosse a peça que faltava no

quebra-cabeça. Talvez finalmente tenha pendido a balança a favor dele. Sem dúvida o Rei

dos Mendigos agia segundo as ordens dele.

— Não só o Rei dos Mendigos. Havia outra pessoa ali.

Ela assentiu com um sorriso estranho e satisfeito.

— Isso me deixa feliz, Arno. O fato de terem sido necessários dois para matar meu

pai. Espero que ele tenha lutado como um tigre.

— Um homem chamado Sivert.

Ela fechou os olhos.

— Faz sentido — falou depois de algum tempo. — Sem dúvida todos estão envolvidos

nisso, os Corvos.

— Quem? — Naturalmente eu não fazia ideia do que ela queria dizer.

— É assim que chamo os conselheiros de meu pai.

— Este Sivert... era um dos conselheiros de seu pai?

— Ah, sim.

— François arrancou o olho dele antes de morrer.

Ela riu.

— Muito bem, papai.

— Agora Sivert está morto.

Uma sombra atravessou o rosto de Élise.

— Entendo. Eu tinha esperanças de que o feito pudesse ser meu.

— O Rei dos Mendigos também — acrescentei, engolindo em seco.

Agora ela me encarava.

— Arno, o que está dizendo?

Estendi-lhe a mão.

— Eu o amava, Élise, como se ele fosse meu pai. — Mas ela começou a se afastar,

levantando-se e cruzando os braços. Seu rosto se tingia de vermelho.

— Você os matou?

— Sim... e não peço desculpas por isso, Élise.

Mais uma vez estendi-lhe a mão e de novo ela se afastou, entorpecida, descruzando os

braços para me evitar ao mesmo tempo. Por um segundo — só por um segundo — pensei

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!