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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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O que era?, perguntei-me, quando veio uma voz de trás de mim, assustando-me.

— Bravo. Você eliminou o vilão. Foi assim que representou sua pequena peça moral

em sua mente, não foi?

Ainda na visão, eu me virei para a origem da voz, encontrando outro Germain — este

muito mais velho, o Germain que eu conhecia — de pé atrás de mim.

— Ah, não estou realmente aqui — explicou ele —, nem tampouco estou realmente lá.

No momento sangro no chão do Templo. Mas parece que o pai da compreensão julgou

adequado nos dar este tempo para conversar.

De repente a cena se alterou e estávamos na câmara secreta sob o Templo, onde

ocorrera a luta, mas ela estava incólume e não havia sinal de Élise, nenhum entulho pelo

chão. O que eu via eram cenas de uma época anterior, enquanto o Germain mais jovem se

aproximava do altar onde estavam os textos de Jacques de Molay.

— Ah — veio a voz do guia-Germain atrás de mim. — Particularmente uma de minhas

favoritas. Eu não compreendia as visões que assombravam minha mente, entenda bem.

Imagens de grandes torres douradas, cidades brilhando, brancas como prata. Pensei que

fosse enlouquecer. E então encontrei este lugar... A câmara de Jacques de Molay. Por seus

escritos, eu compreendi.

— Compreendeu o quê?

— Que de algum modo, ao longo dos séculos, eu estava ligado ao Grão-Mestre Jacques

de Molay. Que fui escolhido para purificar a Ordem da decadência e da corrupção que se

estabelecera como uma podridão. Para limpar o mundo e restaurá-lo à verdade que o pai

da compreensão pretendia.

E mais uma vez a cena se alterou. Desta feita me vi em uma sala, onde Templários de

alta posição julgavam Germain e o baniam da Ordem.

— Os profetas não são valorizados em sua época — explicou ele atrás de mim. — O

exílio e a desonra obrigaram-me a reexaminar minhas estratégias, a encontrar novas

possibilidades para a realização de meu propósito.

Mais uma vez, a cena se alterou e me vi sendo tomado de assalto por imagens do

Terror, a guilhotina erguendo-se e caindo como o bater inexorável de um relógio.

— Não importando o custo disso? — perguntei.

— Uma nova ordem nunca chega sem que a antiga seja destruída. E se os homens são

feitos para temerem a liberdade desenfreada, tanto melhor. Um breve sabor do caos os

lembrará de por que anseiam pela obediência.

E então a cena se distorceu novamente e de novo estávamos na câmara. Desta vez,

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