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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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2 de maio de 1788

Para manter as aparências, voltei à escola, onde eu era um grande mistério a minhas

colegas de turma, as quais foram informadas de que eu tinha sido segregada por motivos

disciplinares. Naqueles últimos meses, eu seria a aluna mais comentada da escola, objeto

de mais boatos e falatório do que me importa mencionar: ouvi o boato de que eu havia

me envolvido com um cavalheiro de má reputação (falso); que eu tinha dado à luz (falso);

ou que tinha partido para passar minhas noites jogando nos bares das docas (ora, sim, fiz

isso, uma ou duas vezes).

Nenhuma delas adivinhou que eu estivera tentando localizar um homem que um dia

fora contratado para matar a mim e mamãe; que havia retornado com um Sr. Weatherall

ferido e uma Hélène devotada e que agora nós três morávamos no chalé do jardineiro

com Jacques.

Não, ninguém jamais adivinhara isto.

Li as cartas de Haytham Kenway mais uma vez e então, um dia, escrevi a Jennifer Scott.

Contei-lhe o quanto eu lamentava. E me “apresentei”, falando-lhe de minha vida em casa,

de Arno, meu amado, e de como eu deveria afastá-lo dos Assassinos e trazê-lo para os

Templários.

E naturalmente discuti as cartas de Haytham e mencionei como as palavras dele me

comoveram. Disse-lhe que faria tudo que pudesse para promover a paz entre nossas duas

doutrinas, porque Jennifer tinha razão e Haytham também: houve mortes demais e isso

precisava parar.

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