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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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havia sinal de nossa anfitriã.

E, posteriormente, nem um pio durante a tarde, quando Hélène e eu fizemos um

passeio pelos jardins. Ela também não apareceu para o jantar, e mais uma vez fiz minha

refeição sozinha.

Minha irritação começava a crescer. Quando pensei nos riscos que tinha assumido

para vir até aqui — as discussões horrorosas com Madame Levene, a decepção de meu pai

e Arno. Meu propósito ao vir era encontrar Ruddock, e não passar dias esforçando-me

para aparentar competência na costura e sendo praticamente uma prisioneira de minha

anfitriã — e ainda longe de saber exatamente o que esperavam que eu fizesse neste local.

Retirei-me e, mais tarde, às onze horas, sinalizei mais uma vez para o Sr. Weatherall.

Desta vez murmurei a ele, “Estou saindo” e vi seu rosto registrar o pânico enquanto

repetia freneticamente, “não, não”, mas eu já desaparecera da janela — e é claro que ele me

conhecia muito bem. Se tinha dito que ia sair, é porque ia mesmo.

Vesti um sobretudo para esconder a camisola, calcei os chinelos e me esgueirei para a

porta da frente. Muito, mas muito silenciosamente, puxei os ferrolhos, saí e disparei pela

rua até a carruagem dele.

— Está assumindo um grande risco, criança — disse ele, irritado, porém incapaz de

esconder o prazer por me ver, o qual constatei com satisfação.

— Eu não a vi o dia todo — disse a ele rapidamente.

— Mesmo?

— Não, e tive de passar o dia perambulando, como um pavão particularmente

desinteressado. Talvez se eu soubesse o que deveria estar fazendo aqui seria capaz de

seguir com isso, completar minha missão e sair deste lugar horroroso. — Olhei para ele.

— É uma tortura desgraçada permanecer aqui, Sr. Weatherall.

Ele assentiu, reprimindo um sorriso por me ouvir dizer a imprecação muito usada

por ele.

— Muito bem, Élise. Por acaso, disseram-me hoje. Você deve recuperar cartas.

— Que tipo de cartas?

— Do tipo escrita. Cartas escritas por Haytham Kenway a Jennifer Scott.

Eu o encarei.

— É só isso?

— E não basta? Jennifer Scott é filha de um Assassino. As cartas foram escritas a ela

por um Templário de alta posição. Os Carroll querem saber o que dizem.

— Parece-me um jeito muito enfadonho de descobrir.

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