13.04.2013 Views

A construção do Programa Estadual de Educação Ambiental

A construção do Programa Estadual de Educação Ambiental

A construção do Programa Estadual de Educação Ambiental

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

freqüentadas a partir <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2010 no PPGE/UFRJ e no PPGSS/UFRJ e os <strong>de</strong>bates,<br />

trocas e leituras realizadas no âmbito <strong>do</strong> Grupo <strong>de</strong> Pesquisa “Laboratório <strong>de</strong><br />

Investigações em <strong>Educação</strong>, Ambiente e Socieda<strong>de</strong>” (LIEAS) durante to<strong>do</strong> o tempo <strong>de</strong><br />

realização da pesquisa.<br />

1.3 Objetivo da pesquisa<br />

O objetivo principal da presente pesquisa é analisar o processo <strong>de</strong> <strong>construção</strong> <strong>do</strong><br />

ProEEA, problematizan<strong>do</strong> as disputas i<strong>de</strong>ológicas ocorridas na consulta pública, os<br />

consensos e dissensos produzi<strong>do</strong>s. Entre as questões que buscamos respon<strong>de</strong>r <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a<br />

alcançar este objetivo, citamos:<br />

- Quem são os sujeitos políticos <strong>de</strong>sse processo e que papel <strong>de</strong>sempenham?<br />

- Qual a conjuntura sociopolítica que se insere o processo <strong>de</strong> <strong>construção</strong> <strong>do</strong><br />

ProEEA e quais são os fatores <strong>de</strong>terminantes para tal configuração?<br />

- Quais as principais alterações propostas e aprovadas no Texto-Base durante a<br />

consulta pública?<br />

- Qual o senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssas alterações e como elas expressam as contradições <strong>do</strong><br />

movimento <strong>do</strong> real.<br />

1.4 Caminhos teórico-meto<strong>do</strong>lógicos<br />

Enten<strong>de</strong>mos a meto<strong>do</strong>logia da pesquisa como o mo<strong>do</strong> no qual o sujeito apreen<strong>de</strong><br />

o seu objeto. Nos valemos <strong>do</strong> materialismo histórico-dialético <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> por Karl<br />

Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) por enten<strong>de</strong>r que tal referencial<br />

teórico-meto<strong>do</strong>lógico possibilita caminho fecun<strong>do</strong> para apreensão <strong>do</strong> movimento <strong>do</strong> real<br />

e da reprodução <strong>do</strong> concreto por meio <strong>do</strong> pensamento. Na “Introdução” à Para a crítica<br />

da economia política, nos fala Marx (1985, p. 116):<br />

O concreto é concreto porque é a síntese <strong>de</strong> muitas <strong>de</strong>terminações, isto é,<br />

unida<strong>de</strong> <strong>do</strong> diverso. Por isso o concreto aparece no pensamento como o<br />

processo da síntese, como resulta<strong>do</strong>, não como ponto <strong>de</strong> partida, ainda que<br />

seja o ponto <strong>de</strong> partida efetivo e, portanto, o ponto <strong>de</strong> partida também da<br />

intuição e representação.<br />

Afastan<strong>do</strong>-se da concepção i<strong>de</strong>alista que concebe o real como resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

pensamento, instituin<strong>do</strong> o próprio pensamento como gênese <strong>do</strong> concreto, Marx sinaliza<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elevar-se <strong>do</strong> abstrato ao concreto, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a se apropriar e reproduzir<br />

o concreto como concreto pensa<strong>do</strong>. As categorias utilizadas, por sua vez, como produto<br />

15

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!