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A construção do Programa Estadual de Educação Ambiental

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Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto da Banda Titãs? Vejamos alguns <strong>de</strong> seus<br />

versos:<br />

A gente não quer<br />

Só dinheiro<br />

A gente quer dinheiro<br />

E felicida<strong>de</strong><br />

A gente não quer<br />

Só dinheiro<br />

A gente quer inteiro<br />

E não pela meta<strong>de</strong>...<br />

No ProEEA, seria algo como:<br />

A gente não quer<br />

Só dinheiro<br />

A gente quer dinheiro<br />

E que os espaços <strong>de</strong> discussão da educação ambiental possamos frequentar<br />

A gente não quer<br />

Só dinheiro<br />

A gente quer inteiro<br />

E que ele venha direto para a escola, sen<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> conforme o PPP <strong>de</strong> nossa<br />

unida<strong>de</strong> escolar...<br />

Além <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes da re<strong>de</strong> pública, nos chama a atenção que<br />

havia gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> outros profissionais que trabalhavam no serviço público<br />

(16% da área ambiental, 12% da área educacional e mais 12% <strong>de</strong> outras áreas). Na<br />

Metropolitana, esses três grupos respon<strong>de</strong>ram por 20%, 7% e 17%, respectivamente, e<br />

soma<strong>do</strong> aos 20% <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes da <strong>Educação</strong> Básica da re<strong>de</strong> pública, chegou-se a 64% <strong>de</strong><br />

profissionais <strong>do</strong> serviço público, enquanto na Região <strong>do</strong>s Lagos o somatório <strong>de</strong>sses<br />

quatro grupos representou 65% <strong>do</strong>s participantes. E foi justamente nesses <strong>do</strong>is<br />

Encontros que a Diretriz “Fortalecimento <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> ensino” foi alterada num vetor<br />

<strong>de</strong> alargamento da dimensão pública em <strong>de</strong>trimento da esfera mercantil. Na capital,<br />

essa diretriz foi aprovada como: “Fortalecimento <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> ensino público, gratuito,<br />

laico e emancipatório”, texto pareci<strong>do</strong> com o elabora<strong>do</strong> na Região <strong>do</strong>s Lagos:<br />

“Fortalecimento <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> ensino público, gratuito e laico”. A nosso ver, essas<br />

complementações ao texto original <strong>de</strong>monstram um posicionamento político <strong>de</strong> parte<br />

<strong>do</strong>s sujeitos sociais <strong>de</strong>ssas duas regiões no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> priorizar a educação pública –<br />

gratuita e laica – em relação ao ensino ofereci<strong>do</strong> na re<strong>de</strong> privada, tratan<strong>do</strong>-se, portanto,<br />

<strong>de</strong> momentos na correlação <strong>de</strong> forças que permitiram essa priorização. No encontro <strong>do</strong><br />

Médio Paraíba, por sua vez, percebemos nas propostas o apagamento da fronteira entre<br />

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