desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR
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A Escola Profissio<strong>na</strong>l Femini<strong>na</strong> Carlos <strong>de</strong> Campos, em São Paulo, em 1931<br />
passou a ter um curso normal, além do básico, para a formação <strong>de</strong> mestras<br />
para o ensino profissio<strong>na</strong>l. Por isso o nome foi alterado para Escola Normal<br />
Femini<strong>na</strong> <strong>de</strong> Artes e Ofícios que se manteve até 1933, quando foi chamado<br />
Instituto Profissio<strong>na</strong>l Feminino. No início da década <strong>de</strong> 1960, ela passaria a se<br />
chamar Escola Técnica Carlos <strong>de</strong> Campos.<br />
A Escola Aureliano Leal, em Niterói, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1926 possibilitava o ingresso <strong>de</strong><br />
meni<strong>na</strong>s e àquelas que concluíssem o direito <strong>de</strong> exercer o cargo <strong>de</strong><br />
professoras <strong>de</strong> trabalhos manuais e <strong>de</strong> agulha nos grupos escolares<br />
estaduais.<br />
Alguns <strong>de</strong>cretos tentaram implementar um curso Normal-Profissio<strong>na</strong>l,<br />
<strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do ao preparo <strong>de</strong> professoras para as escolas profissio<strong>na</strong>is com<br />
duração <strong>de</strong> 2 anos, <strong>de</strong>ntre eles o Decreto n. 129/1936, regulamento do estado<br />
do RJ, no entanto eles não chegaram a funcio<strong>na</strong>r regularmente.<br />
O Instituto Pedagógico do Ensino Industrial, em São Paulo, em 1957,<br />
<strong>de</strong>sti<strong>na</strong>va-se ao preparo <strong>de</strong> pessoal para a direção, orientação e docência do<br />
ensino industrial. Por algum tempo foi o único estabelecimento com esta<br />
fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong>.<br />
A Escola Técnica Getúlio Vargas, em São Paulo, teve criados Cursos<br />
Pedagógicos conforme previsto pela Lei Orgânica, mas segundo Fonseca já<br />
não funcio<strong>na</strong>vam no início da década <strong>de</strong> 1960, já que para se matricular o<br />
aluno <strong>de</strong>via ter cursado curso técnico ou <strong>de</strong> mestria que já tivessem<br />
experiência profissio<strong>na</strong>l obtido <strong>na</strong> indústria. Para o autor isto era praticamente<br />
impossível: esperar que um rapaz abando<strong>na</strong>sse o posto <strong>de</strong> trabalho para<br />
voltar aos bancos escolares. Às meni<strong>na</strong>s, então, tampouco o acesso era<br />
facilitado, logo, nem eles, nem elas (FONSECA, 1986, p. 142-144, v. 3).<br />
Delmon<strong>de</strong>s (2006) afirma que após a Lei Orgânica que tratou<br />
especificamente do ensino industrial, e especialmente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 1950, a<br />
população ansiava por modificações em todos os âmbitos da socieda<strong>de</strong>, sobretudo<br />
no educacio<strong>na</strong>l. Após anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates surge a primeira Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da<br />
Educação – a Lei Fe<strong>de</strong>ral 4.024/61, segundo a autora,