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desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR

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75<br />

As muitas <strong>mulheres</strong> que encontramos em vários contextos, incluindo o aqui<br />

estudado, <strong>de</strong>sempenharam papel importante, pois representaram <strong>uma</strong> mudança em<br />

relação aos momentos históricos anteriores. Foram muitos os avanços por conta da<br />

coragem, ousadia e força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas <strong>mulheres</strong> <strong>de</strong> quem quase não se<br />

ouve falar.<br />

Atualmente, discute-se a condição <strong>das</strong> <strong>mulheres</strong> ocuparem ainda as<br />

posições consi<strong>de</strong>ra<strong>das</strong> tradicio<strong>na</strong>lmente femini<strong>na</strong>s, incluindo a docência, entretanto<br />

foi pela docência que elas tiveram ascensão, e inclusive alg<strong>uma</strong>s pu<strong>de</strong>ram chegar a<br />

postos mais altos, como é o caso da reitoria <strong>de</strong> <strong>uma</strong> instituição pública 59 .<br />

Por ora, termi<strong>na</strong>mos esta discussão com a afirmação <strong>de</strong> Silva (2005); em<br />

sua tese ela <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que há <strong>uma</strong> continuida<strong>de</strong> da divisão que relega as <strong>mulheres</strong> a<br />

alg<strong>uma</strong>s áreas, seja do campo da Ciência ou da Tecnologia, ou qualquer outro<br />

campo, porém os avanços aos poucos se configuram:<br />

Todavia verificamos também <strong>uma</strong> tendência <strong>de</strong> alteração <strong>de</strong>ssa divisão,<br />

pois percebemos a ampliação do número <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> em cargos<br />

hierarquicamente superiores, a inserção femini<strong>na</strong> em ativida<strong>de</strong>s<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>das</strong> masculi<strong>na</strong>s e a ampliação do número <strong>de</strong> homens em<br />

ocupações consi<strong>de</strong>ra<strong>das</strong> femini<strong>na</strong>s (SILVA, 2005, p. 29).<br />

elas.<br />

Acreditando nestas alterações, lançaremos olhar às posições ocupa<strong>das</strong> por<br />

3.1.1 Em que áreas elas estão?<br />

Assim como já se esboçou no capítulo anterior, a perspectiva assumida é <strong>de</strong><br />

que por meio do aumento no número <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> no ensino superior é possível<br />

mudar cenários no mercado <strong>de</strong> trabalho. Portanto, consi<strong>de</strong>ramos que a universida<strong>de</strong><br />

possibilita projeção para o mercado <strong>de</strong> trabalho e, consequentemente, para a<br />

carreira acadêmica.<br />

59 Moraes (2008) em sua tese A trajetória <strong>de</strong> reitoras em Santa Catari<strong>na</strong>: Ser mulher é ape<strong>na</strong>s um<br />

<strong>de</strong>talhe? conta a história <strong>de</strong> cinco <strong>mulheres</strong> que chegaram à reitoria <strong>de</strong> <strong>uma</strong> instituição <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> representativida<strong>de</strong> no país.

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