desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR
desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR
desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
21<br />
diretamente <strong>na</strong> realida<strong>de</strong>, ela tem papel <strong>de</strong>cisivo <strong>na</strong> criação <strong>de</strong> condições para a<br />
intervenção <strong>na</strong> mesma realida<strong>de</strong>.<br />
"O conhecimento teórico a<strong>de</strong>quado acarreta rigor conceitual, análise<br />
acurada, <strong>de</strong>sempenho lógico, argumentação diversificada, capacida<strong>de</strong> explicativa"<br />
(DEMO, 1994, p. 36), que nos levará a enten<strong>de</strong>r <strong>de</strong> que maneira a atualida<strong>de</strong> sofreu<br />
e sofre as ações do passado. Se consi<strong>de</strong>ramos, por outro lado, a perspectiva <strong>de</strong> Gil<br />
(1994), quanto aos nossos objetivos, nossa pesquisa é exploratória, porque procura<br />
<strong>de</strong>senvolver ou mesmo esclarecer conceitos, pensando em construção <strong>de</strong> matéria<br />
para pesquisas futuras. Quanto aos procedimentos técnicos adotados, nossa<br />
pesquisa se configura como documental, já que através <strong>de</strong> documentos faremos o<br />
levantamento e exploração <strong>das</strong> questões concernentes ao nosso problema <strong>de</strong><br />
pesquisa (GIL, 1994).<br />
O embasamento teórico <strong>de</strong>sta pesquisa parte <strong>de</strong> um entendimento da<br />
instituição universida<strong>de</strong> como espaço para produção <strong>de</strong> saberes científicos, on<strong>de</strong> a<br />
Ciência é um dos objetivos <strong>de</strong> sua constituição. Nesse sentido, cabe a nós<br />
enten<strong>de</strong>rmos como se configurou o campo científico, suas características e<br />
particularida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> que maneira começou a ser consi<strong>de</strong>rada a participação <strong>das</strong><br />
<strong>mulheres</strong> no fazer científico. A história da Ciência é contada <strong>de</strong> <strong>uma</strong> maneira a<br />
enten<strong>de</strong>rmos como sua compreensão <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> diretamente <strong>de</strong> quem a interpreta.<br />
Além disso coube também <strong>uma</strong> análise <strong>de</strong> como os movimentos feministas<br />
questio<strong>na</strong>ram o fazer científico tido como universal e neutro para possibilitar as<br />
reanálises que recuperaram os nomes <strong>de</strong> muitas <strong>mulheres</strong> cientistas.<br />
Na mesma lógica, enten<strong>de</strong>r como o conceito <strong>de</strong> gênero se articulou para<br />
favorecer os estudos sobre as <strong>mulheres</strong> é <strong>de</strong> extrema relevância, já que através dos<br />
estudos <strong>de</strong> gênero tivemos elevada a causa <strong>das</strong> <strong>mulheres</strong> ao status acadêmico.<br />
Vale <strong>de</strong>stacar a concepção adotada para este trabalho: gênero como relacio<strong>na</strong>l,<br />
constituinte <strong>das</strong> relações sociais que se estabelecem sobre as diferenças entre o<br />
feminino e o masculino.<br />
A divisão sexual do trabalho embasa nossas análises possibilitando leituras<br />
a respeito <strong>das</strong> posições que as <strong>mulheres</strong> atualmente ocupam no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho, fator <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte diretamente do acesso <strong>das</strong> <strong>mulheres</strong> à educação formal,<br />
tanto em seus níveis mais básicos quanto nos mais elevados.