desvelando a participaÃ§Ã£o das mulheres na histÃ³ria de uma - UTFPR

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152 Foto 5 – Professora Hilda de Oliveira Fonte: Revista Labor, n. 1, abr. 1940. Foto 6 – Professora Avaní Altéia Buzetti Fonte: Revista Labor, n. 1, abr. 1940.
153 Foto 7 – Professora Solange Marques Fonte: Revista Labor, n. 1, abr. 1940. Em comum, além de mulheres de reputação admirada, atestada pelas qualificações “possuidora de nobres predicados e elemento de alta projeção na nossa sociedade”; “dotada de raros predicados” etc., elas eram apresentadas e parabenizadas pela passagem de seus aniversários, de maneira a expor publicamente que eram renomes da sociedade paranaense: Solange Marques e Avaní Buzetti eram solteiras. Hilda de Oliveira e Enaura Guimarães, por sua vez, tinham uma figura masculina a elas associada no ambiente de trabalho. Enaura era filha de um coronel – Adolfo Guimarães –, e Hilda era casada com o senhor Roberto Doria de Oliveira. Só por seus vínculos podia-se dizer que elas provavelmente atendiam ao ideal de professora. A figura masculina, portanto, representava uma forma de manter estas moças com uma boa imagem na sociedade. Somada ao fato de serem jovens, a reputação garantia a permanência destas mulheres na Escola. Elas foram exemplos das normalistas de que tanto ouviremos falar como representantes de uma nova etapa na história da educação no Brasil, que relegou a elas a dura responsabilidade de alfabetizar milhares de cidadãos ao longo do século XX. Apesar de mais visibilizadas em comparação com o período anterior, na tabela 6 vemos novamente uma diminuição no número de professoras:
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Anexo C - Boletim de Informações
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