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desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR

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sendo elas: ensi<strong>na</strong>r a contar, ler e <strong>de</strong>senhar, o que significa <strong>uma</strong> separação entre<br />

áreas mais e menos privilegia<strong>das</strong>, do ponto <strong>de</strong> vista dos objetivos da instituição.<br />

Nesta fase felizmente há o fato <strong>de</strong> termos encontrado muitas <strong>mulheres</strong>,<br />

porém infelizmente o que acabou ficando <strong>de</strong>las foram somente seus nomes e seus<br />

exemplos.<br />

O que chamamos segunda fase vai <strong>de</strong> 1937, com a transformação em Liceu<br />

Industrial, até 1970, ano <strong>de</strong> mudanças mais intensas, inicia<strong>das</strong> a partir <strong>de</strong> 1963,<br />

quando já se chamava Escola Técnica. No fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong>sta fase, por exemplo, os<br />

números <strong>de</strong> homens e <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> chegaram à casa da cente<strong>na</strong>, o que significou<br />

avanços e conquistas que se concretizaram <strong>na</strong> fase seguinte <strong>de</strong>vido à fase anterior.<br />

Nesta fase observamos a diversificação <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atuação,<br />

promovendo o aumento no número <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong>. Porém sua concentração se <strong>de</strong>u<br />

em ativida<strong>de</strong>s ou funções relacio<strong>na</strong><strong>das</strong> com ativida<strong>de</strong>s ou funções associa<strong>das</strong> a<br />

características consi<strong>de</strong>ra<strong>das</strong> femini<strong>na</strong>s – <strong>de</strong> cuidado e apoio (serventes, aten<strong>de</strong>ntes,<br />

docentes <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s ou saberes específicos <strong>das</strong> <strong>mulheres</strong>, como língua<br />

portuguesa e corte e costura por exemplo, meren<strong>de</strong>iras etc.). Isso <strong>de</strong>nota que as<br />

funções eram distribuí<strong>das</strong> conforme o sexo da pessoa, ilustrando que a divisão<br />

sexual <strong>das</strong> ativida<strong>de</strong>s era a base constituinte <strong>das</strong> práticas profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong>ntro da<br />

instituição.<br />

Nesta também pu<strong>de</strong>mos verificar a maior concentração <strong>de</strong> fatos a respeito<br />

<strong>de</strong> muitas <strong>mulheres</strong>. Como os registros são <strong>de</strong>ficientes, tudo o que foi encontrado a<br />

respeito <strong>das</strong> <strong>mulheres</strong> que participaram da Escola entre 1937 e 1963 foi<br />

apresentado.<br />

A terceira fase compreen<strong>de</strong> o período <strong>de</strong> maior expansão da instituição; a<br />

década <strong>de</strong> 1970 marcaria seu ingresso no âmbito do nível superior e a<br />

transformação em Centro Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Educação Tecnológica; já o ano limite, 2005,<br />

representa a transformação que é tomada por nós como um momento único <strong>na</strong><br />

história <strong>das</strong> <strong>mulheres</strong> <strong>na</strong> instituição.<br />

Os números <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> <strong>na</strong> terceira fase, <strong>na</strong> casa da cente<strong>na</strong>, com pico <strong>de</strong><br />

299 em 1990, apontam para um gran<strong>de</strong> crescimento em valores absolutos em<br />

relação à primeira fase quando a média era <strong>de</strong> duas professoras ao ano. Se<br />

a<strong>na</strong>lisamos o crescimento em números percentuais, percebemos <strong>uma</strong> alteração em<br />

relação à fase anterior, já que os números ficam n<strong>uma</strong> média <strong>de</strong> 37% <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong>.

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