desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR

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1909 Criação das Escolas de Aprendizes Artífices 100 . No Paraná a capital recebeu a Escola de
Aprendizes Artífices do Paraná que começou a funcionar em janeiro de 1910 em prédio na
Praça Carlos Gomes 101 , no centro da cidade.
1936 Devido ao crescimento no número de alunos, a Escola foi para o local no qual permanece
até os dias atuais – a Avenida Sete de Setembro esquina com a Rua Desembargador
Westphalen.
1937 A Escola começou a ofertar o ensino de 1º grau, passando a se chamar Liceu Industrial do
Paraná.
1942 Após a reformulação da Lei de regulamentação das instituições de formação profissional
no país e a criação da rede federal de educação profissional, a Escola foi designada Escola
Técnica de Curitiba.
1943 Oferta dos primeiros cursos técnicos 102 : Construção de Máquinas e Motores, Desenho
Técnico e Decoração de Interiores. Esse fato terá bastante significação para pensarmos a
entrada de alunas e, consequentemente, mais professoras para atender a demanda 103 .
1959 Transformação para Escola Técnica Federal do Paraná.
1974 Oferta de cursos de graduação de curta duração: Engenharia de Operação na área de
Construção Civil e de Elétrica.
1978 Criação do Centro de Engenharia de Operações. São ofertados os primeiros cursos plenos
de Engenharia, iniciando uma mudança de status. Como Centro Federal de Educação
Tecnológica do Paraná (Cefet-Pr), segundo o site oficial, teria início a “maioridade” 104 da
instituição: nessa fase foi ampliada a oferta de ensino para quase todos os níveis: cursos
de nível médio (técnicos), de graduação e os primeiros de pós-graduação – stricto e lato
sensu.
2005 A instituição se transformou em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Quadro 1 – Principais datas da história da UTFPR
Fonte: www.utfpr.edu.br. Elaboração própria.
100 O Decreto n. 7.568 de implantação das 19 Escolas de Aprendizes Artífices, de 23 de setembro de
1909, determinava que os alunos tivessem entre 10 e 13 anos e fossem “filhos dos desfavorecidos da
sorte”. Pelo Decreto se instituía Escolas nas principais capitais do país, sendo elas: Maceió (AL),
Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Vitória (ES), Goiânia (GO), São Luiz (MA), Belo
Horizonte (MG), Cuiabá (MG), Belém (PA), João Pessoa (PB), Recife (PE), Teresina (PI), Curitiba
(PR), Natal (RN), Florianópolis (SC), Aracaju (SE), São Paulo (SP). Além dessas, a do Rio de Janeiro
foi instalada em Campos e no Rio Grande do Sul não foi criada uma nova escola, mas transformada
uma escola já existente, pertencente ao Estado.
101 O prédio existe até hoje, faz esquina com as ruas Pedro Ivo e Lourenço Pinto, e sedia atualmente
a Secretaria de Estado de Obras Públicas, SEOP.
102 Nessa data, no entanto, o que se encontram são registros de oferta de cursos a nível técnico, mas
denominados cursos de II ciclo, de formação técnica e pedagógica. Estes cursos serão oficialmente
chamados técnicos cinco anos depois.
103 O contexto de entrada das alunas está vinculado à implantação de cursos considerados
“femininos”, nos quais era imprescindível a atuação das professoras para ensinar boas maneiras,
corte e costura, bordado, enfim.
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Disponível em:
Acesso em: 12 ago. 2010.