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desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR

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186<br />

quando o Cefet-Pr passará a se chamar Universida<strong>de</strong> Tecnológica Fe<strong>de</strong>ral do<br />

Paraná, o que acarreta em nova filosofia, já a partir da obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> atuar em<br />

Ensino, Pesquisa e Extensão, e em novos campos <strong>de</strong> atuação tanto para homens<br />

como para <strong>mulheres</strong>.<br />

5.4 QUARTA FASE (2005-2011): UMA NOVA FASE PARA A PARTICIPAÇÃO DAS<br />

MULHERES?<br />

Em relação ao processo que <strong>de</strong>u origem à primeira Universida<strong>de</strong><br />

Tecnológica do país, embora se possa pensar que a mudança <strong>de</strong> Centro Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Educação Tecnológica para Universida<strong>de</strong> tenha sido fácil, mesmo com toda a<br />

história e tradição do então Cefet-Pr, foi <strong>uma</strong> longa trajetória que se iniciou no fi<strong>na</strong>l<br />

dos anos 1990 e durou sete anos até que o governo fe<strong>de</strong>ral aprovasse como lei a<br />

transformação que ocorreu <strong>de</strong>vido ao projeto <strong>de</strong> expansão do ensino superior no<br />

país.<br />

Em 7 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2005 foi criada então a primeira Universida<strong>de</strong><br />

Tecnológica do Brasil 135 . Muitos se empenharam em <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r essa transformação,<br />

embora os objetivos sejam questionáveis, assim como apresenta Lima Filho (2010):<br />

...o Cefet-Pr, por meio <strong>de</strong> sua direção-geral, vinha pleiteando a<br />

transformação em universida<strong>de</strong> tecnológica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da reforma da<br />

educação profissio<strong>na</strong>l, mais precisamente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998. Naquela ocasião,<br />

embora a categoria universida<strong>de</strong> especializada já tivesse sido disposta pela<br />

LDBEN, os argumentos apresentados pelo Cefet-Pr em favor da<br />

transformação eram <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza bem mais pragmática: consi<strong>de</strong>ravam o<br />

processo <strong>de</strong> “cefetização” em curso, a questão da autonomia da instituição<br />

e <strong>uma</strong> espécie <strong>de</strong> filosofia <strong>de</strong> competição do “estar e manter-se à frente”<br />

dos <strong>de</strong>mais. Foi com essa perspectiva e no processo <strong>de</strong> reestruturação da<br />

instituição, pela a<strong>de</strong>são negociada entre direção do Cefet-Pr e a gestão do<br />

Mec para a pronta e ple<strong>na</strong> implantação dos <strong>de</strong>lineamentos do Decreto n.<br />

2.208/97, que o Conselho Diretor aprovou e encaminhou ao Mec e ao<br />

Conselho Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Educação, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1998, o Projeto <strong>de</strong><br />

135 Importante <strong>de</strong>stacar relevante acontecimento no ano <strong>de</strong> 2005: após sete anos <strong>de</strong> extinto o ensino<br />

médio integrado à formação <strong>de</strong> nível técnico, o presi<strong>de</strong>nte Luís Inácio Lula da Silva assinou o Decreto<br />

5.154/2004 que recuperava a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oferta do ensino integrado – alunos e alu<strong>na</strong>s voltaram<br />

a ter a chance <strong>de</strong> fazer um só curso técnico integrado ao ensino médio.

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