desvelando a participação das mulheres na história de uma - UTFPR

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“vem exercendo o magistério há mais de 20 anos, desempenhando as suas
atividades a contento e de maneira brilhante, lecionando às alunas da
Aprendizagem Industrial de Corte e Costura, como também às alunas da 3ª
e 4ª séries, atribuindo notas, deveres, bem como realizando exames com as
respectivas alunas” (declaração da professora Amália Zaze Goslawski);
“vem exercendo atribuições diversas desde 1946 por absoluta necessidade
do serviço, pois o órgão não dispunha de servidores para executar as
atribuições que lhe foram cometidas, devido a carência de pessoal”
(Certidão n. 37/66. Arquivo Geral.);
“O desvio dura mais de 5 anos, antes de 1959 (...) A servidora possui as
necessárias aptidões para o desempenho regular do nôvo cargo em que
deve ser classificado.” (Certidão n. 37/66. Arquivo Geral.).
O fato dela não ter registro na Diretoria do Ensino Industrial – DEI, e tampouco
curso da CBAI a impedia de ser considerada professora. No entanto, ter o curso
primário e a prática do Corte e Costura lhe possibilitaram a readaptação anos
depois, não como mestre de oficina como se pretendia inicialmente. O desfecho
da história não fica muito claro, inclusive porque há um registro de que em 1973,
assim como ocorreu com outras professoras, passou a Auxiliar de Biblioteca.
Aposentou-se em 1978 e faleceu em 1995.
Foto 14 – Helena Poss Miranda
Fonte: Arquivo Geral da UTFPR.