tese-livre-docencia-Jorge-Machado
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2. Protocolos e softwares<br />
Através de aplicativos desenhados para explorar dados abertos é possível estudar a administração<br />
pública, comparar regiões e criar indicadores, possibilitando com isso o aprimoramento<br />
da qualidade dos serviços e uma maior eficiência no uso de recursos públicos.<br />
Com base nos dados abertos, ativistas, programadores e acadêmicos desenvolveram<br />
interessantes aplicações — também chamadas de aplicativos cívicos. Alguns exemplos no<br />
Brasil:<br />
• Cadê o Ônibus (http://www.cadeoonibus.com.br/CoO/SiteV2). A partir dos<br />
dados disponibilizados pela empresa pública que gerencia o sistema de transporte<br />
na capital paulista, SPTrans, o aplicativo mostra itinerários, horários,<br />
trânsito e posição dos ônibus em tempo real. Isso otimiza o tempo do usuário,<br />
fazendo que ele saia de casa no horário mais adequado ou escolha sua rota.<br />
• Cuidando do Meu Bairro (http://cuidando.vc/) com base em informações<br />
publicadas pela prefeitura de São Paulo, essa ferramenta georreferencia os<br />
dados de execução orçamentária, mostrando num mapa as obras planejadas ou<br />
em execução na cidade. Com isso permite um maior controle e fiscalização<br />
por parte da população.<br />
• Reclamações Procon (http://www.reclamacoesprocon.com.br/). Utilizando a<br />
base de dados do Procon, o site traz informações com visualização simplificada,<br />
mostrando gráficos e figuras das empresas com mais reclamações, permitindo<br />
especificar as atendidas e as não-atendidas.<br />
• Radar Parlamentar (http://radarparlamentar.polignu.org/). Aplicativo desenvolvido<br />
a partir de dados abertos disponibilizados pela Câmara dos Deputados. O<br />
Radar oferece visualizações intuitivas das semelhanças entre partidos políticos<br />
com base na análise matemática dos dados de votações que ocorrem no legislativo<br />
federal.<br />
exercida pelos órgãos públicos de controle interno e externo, tais como Corregedorias, Tribunais de Contas e<br />
Conselhos. Os cidadãos, por utilizarem diretamente os serviços públicos, conhecem de perto os eventuais<br />
problemas, podendo auxiliar efetivamente na fiscalização e no monitoramento de seu funcionamento<br />
(<strong>Machado</strong>, Craveiro, Angélico & Martins, 2014: 78).<br />
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