tese-livre-docencia-Jorge-Machado

Recommendations

Info

3. Conteúdos des, que podem ser descontados através subvenções públicas e imunidade tributária 121 (SRS/NSF, 2015). Os dados estatísticos demonstram ser um mito que as empresas de fato financiam as pesquisas nos EUA, quando na realidade elas quase que tão somente aferem benefícios públicos nessa relação com as universidades e governo 122 . Boa parte da produção de conteúdos científicos e acadêmicos publicada em forma de livros, artigos e software é realizada através de financiamento público direto. A cadeia de elaboração de conhecimento científico pode ser resumida em três etapas, conforme a figura abaixo. 121 É importante acrescentar que, estudo da agência governamental GAO (Government Accountability Office), que assessora o Congresso dos EUA, apontou que entre 1998 a 2005, 67% das empresas norte-americanas não pagaram impostos. O estudo cobriu 1,3 milhão de empresas, com vendas no conjunto de US$ 2,5 trilhões. Isso significa que US$ 875 bilhões deixaram de ser pagos (GAO, 2008), uma parte disso foi supostamente revertida em créditos fiscais usados para investimentos e pesquisas 122 Mesmo pesquisas milionárias realizadas com subsídios públicos tem seus direitos exclusivos retidos pelas empresas. Por exemplo, a Bristol-Meyers Squibb tem direitos exclusivos sobre o fármaco Taxol, desenvolvido com financiamento público do National Institutes of Health, de US$ 31 milhões. Órgãos federais como NASA, Departamento de Defesa e Instituto Nacional de Saúde concedem os direitos sobre as descobertas de suas pesquisas a grandes empresas. (<strong>Machado</strong>, 2013: 122) 174
Diagrama 4: A cadeia de produção do conhecimento na ciência 3. Conteúdos Fonte: <strong>Machado</strong> e Craveiro, 2011 Na Primeira Etapa são elaborados os conteúdos. É exatamente nela onde há maior investimento de recursos públicos. As universidades arcam com os custos da cessão de sua infraestrutura física, serviços de manutenção, gastos de consumo e principalmente com o pagamento de salários para pessoal técnico e administrativo, docentes e pesquisadores. As agências provém fundos para a realização das pesquisas através do pagamento de bolsas, aquisição de equipamento, compra de material de consumo, participação em congressos (formação e capacitação), entre outros. Na Segunda Etapa se dá a avaliação por partes, geralmente feita por pesquisadores, em grande empregados por instituições públicas, que usam seu tempo de trabalho para tal tarefa. 175
Page 2 and 3:
Prof. Dr. JORGE MACHADO Políticas
Page 4 and 5:
Catalogação na Publicação (CIP)
Page 6 and 7:
Resumo Machado, Jorge. Políticas P
Page 8 and 9:
Abstract Machado, Jorge. Public Pol
Page 10 and 11:
1.8 Sobre as vantagens do hardware
Page 12 and 13:
Jornalistas / blogueiros...........
Page 14 and 15:
Lista de figuras Figura 1: Captura
Page 16 and 17:
Lista de quadros Quadro 1: Princíp
Page 18 and 19:
CGM CGU CIDCP CIDH CISL CISPA CNC C
Page 20 and 21:
IDH IDRC IFLA IFPI IGF INDA INEP IN
Page 22 and 23:
PDDL PDF PH PI PIPA PIS PL PLoS PLO
Page 24 and 25:
USP VHF VoIP XHTML W3C WSIS WTO WWW
Page 26 and 27:
Apresentação dos coordenadores de
Page 28 and 29:
28 Introdução O potencial das tec
Page 30 and 31:
Introdução dos coletivos que se a
Page 32 and 33:
Parte 0 Direitos
Page 34 and 35:
0. Direitos como premissa os propó
Page 36 and 37:
0. Direitos Os resultados dos esfor
Page 38 and 39:
0. Direitos exercício da cidadania
Page 40 and 41:
0. Direitos acordo com os propósit
Page 42 and 43:
0. Direitos das informações ofici
Page 44 and 45:
0. Direitos exceções. Isto se apl
Page 46 and 47:
0. Direitos buição do conheciment
Page 48 and 49:
0. Direitos literatura na internet,
Page 50 and 51:
0. Direitos entific Information rec
Page 52 and 53:
0. Direitos Para cada um de seus ob
Page 54 and 55:
54 1. Infraestrutura e design Para
Page 56 and 57:
1. Infraestrutura e design fego de
Page 58 and 59:
1. Infraestrutura e design sentava
Page 60 and 61:
1. Infraestrutura e design A legisl
Page 62 and 63:
1. Infraestrutura e design A disput
Page 64 and 65:
1. Infraestrutura e design centavos
Page 66 and 67:
1. Infraestrutura e design estrutur
Page 68 and 69:
1. Infraestrutura e design O docume
Page 70 and 71:
1. Infraestrutura e design do model
Page 72 and 73:
1. Infraestrutura e design originai
Page 74 and 75:
1. Infraestrutura e design 7,6% par
Page 76 and 77:
1. Infraestrutura e design referên
Page 78 and 79:
1. Infraestrutura e design O termo
Page 80 and 81:
1. Infraestrutura e design • fabr
Page 82 and 83:
1. Infraestrutura e design Arduino
Page 84 and 85:
1. Infraestrutura e design Oficina
Page 86 and 87:
1. Infraestrutura e design Oficina
Page 88 and 89:
1. Infraestrutura e design modo, a
Page 90 and 91:
1. Infraestrutura e design FabLab L
Page 92 and 93:
1. Infraestrutura e design tura de
Page 94 and 95:
94 2. Protocolos e softwares Protoc
Page 96 and 97:
2. Protocolos e softwares norte-ame
Page 98 and 99:
2. Protocolos e softwares A linguag
Page 100 and 101:
2. Protocolos e softwares Para Manu
Page 102 and 103:
2. Protocolos e softwares Kuhn (201
Page 104 and 105:
2. Protocolos e softwares Outras va
Page 106 and 107:
2. Protocolos e softwares ME — co
Page 108 and 109:
2. Protocolos e softwares No que se
Page 110 and 111:
2. Protocolos e softwares Fonte: el
Page 112 and 113:
2. Protocolos e softwares em conta
Page 114 and 115:
2. Protocolos e softwares Projeto W
Page 116 and 117:
2. Protocolos e softwares 2.4.2.1 O
Page 118 and 119:
2. Protocolos e softwares mento, a
Page 120 and 121:
2. Protocolos e softwares mais ínt
Page 122 and 123:
2. Protocolos e softwares 5. Proces
Page 124 and 125: 2. Protocolos e softwares • Onde
Page 126 and 127: 2. Protocolos e softwares que poss
Page 128 and 129: 2. Protocolos e softwares para o go
Page 130 and 131: 2. Protocolos e softwares De acordo
Page 132 and 133: 2. Protocolos e softwares dados e a
Page 134 and 135: 2. Protocolos e softwares O projeto
Page 136 and 137: 2. Protocolos e softwares Diagrama
Page 138 and 139: 2. Protocolos e softwares softwares
Page 140 and 141: Parte 3 Conteúdos
Page 142 and 143: 3. Conteúdos e focados na colabora
Page 144 and 145: 3. Conteúdos A definição de aber
Page 146 and 147: 3. Conteúdos tivos, alguns bem con
Page 148 and 149: 3. Conteúdos rativo da guilda na d
Page 150 and 151: 3. Conteúdos Criados para durar in
Page 152 and 153: 3. Conteúdos No Brasil, como não
Page 154 and 155: 3. Conteúdos O maior problema da r
Page 156 and 157: 3. Conteúdos risco — considerand
Page 158 and 159: 3. Conteúdos uma grande pirâmide,
Page 160 and 161: 3. Conteúdos Proposta Proposta da
Page 162 and 163: 3. Conteúdos Se a cobrança de R$
Page 164 and 165: 3. Conteúdos Com a intenção de f
Page 166 and 167: 3. Conteúdos mediante a cessão de
Page 168 and 169: 3. Conteúdos de direito autoral qu
Page 170 and 171: 3. Conteúdos das, “ao invés de
Page 172 and 173: 3. Conteúdos compartilhamento de b
Page 176 and 177: 3. Conteúdos A Terceira Etapa cons
Page 178 and 179: 3. Conteúdos acesso aberto. Desso
Page 180 and 181: 3. Conteúdos Em seu site, Sci-Hub
Page 182 and 183: 3. Conteúdos México, a RedAlyc te
Page 184 and 185: 3. Conteúdos • todos devem ter a
Page 186 and 187: 3. Conteúdos A discussão sobre os
Page 188 and 189: 3. Conteúdos autoral — o que pod
Page 190 and 191: 3. Conteúdos (UC, 2015b) obriga ao
Page 192 and 193: 3. Conteúdos Modelo Atual Modelo E
Page 194 and 195: 3. Conteúdos 3.8 Políticas de lic
Page 196 and 197: 3. Conteúdos Quadro 12: Licenças
Page 198 and 199: 3. Conteúdos (VIII) A licença nã
Page 200 and 201: 3. Conteúdos rencia da anterior un
Page 202 and 203: 3. Conteúdos Quadro 13: Principais
Page 204 and 205: 3. Conteúdos Até a produção des
Page 206 and 207: 3. Conteúdos de órgão e comissã
Page 208 and 209: 3. Conteúdos Figura 3: Site da Ope
Page 210 and 211: 3. Conteúdos visibilidade a proces
Page 212 and 213: 3. Conteúdos mereceu até crítica
Page 214 and 215: 3. Conteúdos Vivimos entonces un m
Page 216 and 217: Parte 4 “Open” como Política
Page 218 and 219: 4. “Open” como política — co
Page 224 and 225:
4. “Open” como política — co
Page 226 and 227:
Bibliografia American Scientist (20
Page 228 and 229:
Bibliografia Boldrin, Michele; Levi
Page 230 and 231:
Bibliografia _____ . (2003a). Decre
Page 232 and 233:
Bibliografia thrones-is-better-than
Page 234 and 235:
Bibliografia CIDH (2004). Caso Herr
Page 236 and 237:
Bibliografia Craveiro, Gisele; Mach
Page 238 and 239:
Bibliografia DoctorBeet's (2013). L
Page 240 and 241:
Bibliografia digital-deve-ganhar-no
Page 242 and 243:
Bibliografia Globo, O (2011). MinC
Page 244 and 245:
Bibliografia Holanda, Heloísa Buar
Page 246 and 247:
Bibliografia Rio de Janeiro: UNIRIO
Page 248 and 249:
Bibliografia Maputo Declaration (20
Page 250 and 251:
Bibliografia Nuvem.tk (2015). Docum
Page 252 and 253:
Bibliografia Sebastopol: O'Reilly M
Page 254 and 255:
Bibliografia RedALiyC (2016). Nuest
Page 256 and 257:
Bibliografia Shecter, Jennifer (199
Page 258 and 259:
Bibliografia Taurion, Cezar (2008).
Page 260 and 261:
Bibliografia http://www.un.org/ga/s
Page 262 and 263:
Bibliografia Vianna, Túlio (2005).
Page 264 and 265:
Bibliografia ______ . (2016o). Frei
Page 266 and 267:
266 Anexos Anexo 1 - Carta de São
Page 268 and 269:
Anexos da relação contratual de t
Page 270 and 271:
Anexos Jornalistas / blogueiros Mar
Page 272 and 273:
Anexos Universidades e centros de p
Page 274 and 275:
Anexos IV. Encorajar universidades
Page 276 and 277:
Anexos § 5 o Os valores serão dev
show all

tese-livre-docencia-Jorge-Machado

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?