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O EU ÍNTIMO E O EU SOCIAL NA POESIA DE BUENO DE RIVERA

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RESUMO<br />

A poesia de Bueno de Rivera apresenta, no conjunto de suas características, uma<br />

acentuada preocupação com o fator ontológico, buscando sempre retratar o ser humano tanto<br />

de forma lírica, através da poesia subjetiva, quanto em seu cotidiano, expondo-o como um<br />

ser-com-os-outros, imerso no meio social, além de apresentar as angústias desse homem e o<br />

seu compadecimento com o sofrimento da raça humana. Tal poesia coaduna-se com os<br />

postulados da filosofia existencial-ontológica de Martin Heidegger, pelo que esta tem de<br />

analista da vida humana do ponto de vista da angústia oriunda da consciência da morte e do<br />

questionamento sobre o homem, investigando o ser-aí – termo que serve para indicar a<br />

existência humana, juntamente com o ser-com-os-outros –, colaborando com a nossa visão<br />

acerca do pensamento do poeta mineiro. No intuito de compreender a subjetividade<br />

encontrada nos poemas de Rivera, procuramos analisar alguns dos Leitmotive por ele<br />

escolhidos para desenvolver o seu fazer poético, perscrutando assim os símbolos e<br />

perquirindo as suas idéias. Entendemos ser a poesia de Bueno de Rivera uma constante<br />

procura em desvelar o ser humano, a partir de si próprio e do meio em que este está inserido,<br />

em uma busca inquisidora de tudo o que o transforma em homem, ou melhor, em um ser, ao<br />

mesmo tempo, uno e social.<br />

Palavras-chave: existencialismo ontológico – subjetividade – poesia social<br />

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