O EU ÍNTIMO E O EU SOCIAL NA POESIA DE BUENO DE RIVERA

More documents

Recommendations

Info

ABSTRACT Bueno de Rivera’s poems present, on the compound of their characters, a high concern about the ontological factor, always searching for the human being’s description, as by the lyrical view, through a subjective poetry, as on his everyday, exposing him as a being- with-the-others, immersed in society, besides presenting his anguish and piety with the human race’ suffering. This poetry combine with the postulates of Martin Heidegger’s ontological- existencialist philosophy, once it analyses the human being’s life from the point of view of the anguish from the conscience of the death and the quarrel about man, investigating the being- there – term that indicates the human’s existence, as well as with the being-with-the-others –, helping our understanding about the analyzed poet’s thoughts. Trying to comprehend the subjectivity on Rivera’s poems, we will analyze some of the Leitmotive chosen by him to develop his poetry, investigating the symbols and inquiring carefully the ideas. We believe that Bueno de Rivera’s poetry is a permanent searching for the unveiling of the human being from his own and the place in which he is inserted, in an inquisitor looking for everything that transforms him in man, that is, in a being single and social, at once. Keywords: ontological-existencialism – subjectivism – social poetry 8
ABREVIATURAS Convencionamos, para uma leitura mais prática e para evitar a repetição de termos, o uso das seguintes abreviaturas quando da referência às obras poéticas em análise no nosso trabalho: MS – Mundo submerso LP – Luz do pântano PP – Pasto de pedra MPBR – Melhores poemas de Bueno de Rivera 9
Page 1 and 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPA
Page 3 and 4: ANDERSON IBSEN LOPES DE SOUZA O EU
Page 5 and 6: AGRADECIMENTO Primeiramente a Deus,
Page 7: RESUMO A poesia de Bueno de Rivera
Page 11 and 12: INTRODUÇÃO O estudo que nos propo
Page 13 and 14: do ser mora o homem. Os pensadores
Page 15 and 16: “flores” em meio a um mundo de
Page 17 and 18: 2 RIVERA E O MODERNISMO 2.1 Rivera
Page 19 and 20: etorno ao esteticismo e à retóric
Page 21 and 22: desencantada, pouco se iludindo o p
Page 23 and 24: Claro é, pois, que alguma semelhan
Page 25 and 26: O poema nos traz uma situação rea
Page 27 and 28: primeiramente pelo seu crivo de art
Page 29 and 30: que o ser se encontra. Poderíamos
Page 31 and 32: poeta que tentou retratar em seus p
Page 33 and 34: inserido. Antes disso, ele foi um p
Page 35 and 36: fase. Fácil é de encontrarmos, ne
Page 37 and 38: Quando minha irmã morreu, (Devia t
Page 39 and 40: característica de se utilizar do i
Page 41 and 42: ao que sentiu Schmidt, que em “Ca
Page 43 and 44: Meireles. Encontramos vários ponto
Page 45 and 46: um dos poetas que melhor exemplific
Page 47 and 48: com os outros, este é o móvel da
Page 49 and 50: ações ou até nas falas que escut
Page 51 and 52: Vejamos, como exemplo dessa preocup
Page 53 and 54: O eu lírico nos mostra, então, qu
Page 55 and 56: O homem seria, ao final das contas,
Page 57 and 58: astante à vontade para interpretá
Page 59 and 60:
atitude poética, alcançar e conhe
Page 61 and 62:
Amanhece no meu espírito. Sinto as
Page 63 and 64:
diz realizar um trabalho com profis
Page 65 and 66:
Através da procura do entendimento
Page 67 and 68:
adentra nesse meio por vontade pró
Page 69 and 70:
do sol, traz consigo as trevas, a e
Page 71 and 72:
Sendo os “espetros” homens já
Page 73 and 74:
Frasco vazio, era o teu túmulo. Am
Page 75 and 76:
esquelético são apenas iguarias d
Page 77 and 78:
4 SIMBOLOGIAS COMO TRANSCENDENTALIZ
Page 79 and 80:
íntegra. Entretanto, somos capazes
Page 81 and 82:
jogos da fantasia e o trabalho da i
Page 83 and 84:
Como uma espécie de destino trági
Page 85 and 86:
indica, as “afogadas” parecem s
Page 87 and 88:
Em “A Cama”, aparece o elemento
Page 89 and 90:
denúncia”. É similar ao que aco
Page 91 and 92:
consciência”: quando o eu líric
Page 93 and 94:
mas sim a visão de uma força supe
Page 95 and 96:
elemento corporal, de um lado, mas
Page 97 and 98:
os olhos do boi sem paisagens. Ah!
Page 99 and 100:
mesmo processo feito pelos bezerros
Page 101 and 102:
Apesar da comiseração para com o
Page 103 and 104:
formato de letra - com as iniciais
Page 105 and 106:
nunca morre totalmente. Mesmo morto
Page 107 and 108:
aparecem desde Mundo submerso com o
Page 109 and 110:
perpétua”, deram ao povo sonhos
Page 111 and 112:
5. O EU ÍNTIMO E O EU SOCIAL NA PO
Page 113 and 114:
113 existia latente na era anterior
Page 115 and 116:
115 Adotando um fazer poético de t
Page 117 and 118:
os galos bebem a tristeza da lua. O
Page 119 and 120:
na água infinita. As ondas são do
Page 121 and 122:
sobreposição de imagens e pensame
Page 123 and 124:
“Florescem teus pés em cada port
Page 125 and 126:
intimismo, é, portanto, uma das ma
Page 127 and 128:
analisando a si mesmo, chegue, por
Page 129 and 130:
Em suplemento literário de Minas G
Page 131 and 132:
Com um amadurecimento suficiente pa
Page 133 and 134:
133 Se o ser-no-mundo é uma consti
Page 135 and 136:
Machado Filho, analisando essa atit
Page 137 and 138:
Comparando Ângela ao que tem de ma
Page 139 and 140:
esses “peixes selvagens”, mostr
Page 141 and 142:
mineiro se utiliza de uma aura mist
Page 143 and 144:
seitas, que é a de o casal formar
Page 145 and 146:
primeira pessoa remete ao nome do a
Page 147 and 148:
por lutar pelos ideais republicanos
Page 149 and 150:
149 Um dos poucos poemas de Rivera
Page 151 and 152:
Só. Dobram o sinos batem sinos cho
Page 153 and 154:
novamente frente às figuras de Min
Page 155 and 156:
citada e, seguindo o pensamento de
Page 157 and 158:
nacional que, valorizando tão some
Page 159 and 160:
corpo, a hanseníase, entalhava ser
Page 161 and 162:
Ninguém vê o negro e o negro aí
Page 163 and 164:
Ao meu lado direito, há um rosto e
Page 165 and 166:
“único”, “maldito”, “ren
Page 167 and 168:
A poesia de Rivera vai ao encontro
Page 169 and 170:
“entre milhões”), só entende
Page 171 and 172:
171 subjetiva). Sua atenção se de
Page 173 and 174:
poeta mineiro realiza poemas questi
Page 175 and 176:
175 Ainda em relação ao poema sel
Page 177 and 178:
poema toda a sua dor e desespero di
Page 179 and 180:
O vulto sem piedade atrás do balc
Page 181 and 182:
Em seu banquete há sempre o milho
Page 183 and 184:
ligação entre eles e delineamos t
Page 185 and 186:
CONCLUSÃO 185 Após o estudo por n
Page 187 and 188:
seu ser, que ela mesma não é, mas
Page 189 and 190:
As dores do ser humano são, portan
Page 191 and 192:
BENJAMIN, Walter. Charles Baudelair
Page 193 and 194:
J. GUINSBURG. O romantismo. 2ª ed.
Page 195 and 196:
MORA, José Ferrater. Dicionário d
Page 197:
Suplemento Literário. Belo Horizon
show all

O EU ÍNTIMO E O EU SOCIAL NA POESIA DE BUENO DE RIVERA

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?