Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br
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DESENVOLVIMENTO E CIDADES NO BRASIL<<strong>br</strong> />
Contribuição para o Debate so<strong>br</strong>e as Políticas Territoriais<<strong>br</strong> />
Com relação aos objetivos estratégicos de apoio ao desenvolvimento sustentável<<strong>br</strong> />
dos territórios rurais, o MDA, por meio da Secretaria de <strong>Desenvolvimento</strong> Territorial (SDT),<<strong>br</strong> />
tem <strong>com</strong>o objetivo geral promover e apoiar as iniciativas das institucionalidades representativas<<strong>br</strong> />
dos territórios rurais que objetivem o incremento sustentável dos níveis de qualidade<<strong>br</strong> />
de vida da população rural.<<strong>br</strong> />
Assim <strong>com</strong>o o MI mediante a PNDR (2004) expressa uma abordagem territorial,<<strong>br</strong> />
aparentemente também o MDA assim o faz, por meio do Marco Referencial para Apoio ao<<strong>br</strong> />
<strong>Desenvolvimento</strong> de Territórios Rurais (2005). Essa abordagem, na visão do planejamento<<strong>br</strong> />
rural, tem pelo me<strong>no</strong>s quatro aspectos importantes: 1) o rural não se resume apenas à<<strong>br</strong> />
produção agrícola; 2) a escala municipal é muito restrita para o planejamento e a organização<<strong>br</strong> />
de esforços que visem à promoção e ao desenvolvimento, ao mesmo tempo que a<<strong>br</strong> />
escala estadual é excessivamente ampla para dar conta da heterogeneidade e das<<strong>br</strong> />
especificidades locais que precisam ser mobilizadas <strong>com</strong> esse tipo de iniciativa; 3) a<<strong>br</strong> />
descentralização das políticas públicas, ao atribuírem <strong>com</strong>petências aos atores locais, e 4) o<<strong>br</strong> />
território é a melhor unidade para dimensionar laços de proximidades entre as pessoas,<<strong>br</strong> />
grupos sociais e instituições.<<strong>br</strong> />
Embora o MDA considere que a abordagem territorial não significa apenas uma<<strong>br</strong> />
escala dos processos de desenvolvimento a ser considerada, implicando assim um determinado<<strong>br</strong> />
método para favorecê-los, não existe uma escala de valor prioritário para as ações<<strong>br</strong> />
dentro dos territórios rurais definidos e homologados, ao contrário do MI, que expressa<<strong>br</strong> />
uma tipologia sub-regional para sua abordagem territorial, servindo de referência na seleção<<strong>br</strong> />
e priorização das sub-regiões nas quais devem ser aplicadas as políticas de desenvolvimento<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> vista à diminuição das desigualdades regionais. Para isso, utiliza uma metodologia<<strong>br</strong> />
baseada <strong>no</strong>s indicadores microrregionais de Renda per capita e na variação do PIB entre<<strong>br</strong> />
1991 e 2001 (Cartograma 17).<<strong>br</strong> />
Ver Cartograma 17 na página 102<<strong>br</strong> />
Para o MI, existem quatro tipos de sub-regiões <strong>no</strong> País, a saber:<<strong>br</strong> />
a) Alta Renda;