Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br
Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br
Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
106<<strong>br</strong> />
DESENVOLVIMENTO E CIDADES NO BRASIL<<strong>br</strong> />
Contribuição para o Debate so<strong>br</strong>e as Políticas Territoriais<<strong>br</strong> />
5. <strong>Desenvolvimento</strong> regional e tipologia das cidades <strong>br</strong>asileiras<<strong>br</strong> />
Segundo o MCid (2005), quanto ao planejamento urba<strong>no</strong>, o ministério tem <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
desafio apoiar os municípios para a construção de cidades mais justas, democráticas e<<strong>br</strong> />
saudáveis. Para isso, criou políticas e ações de apoio ao planejamento urba<strong>no</strong>, as quais<<strong>br</strong> />
buscam reforçar a capacidade de gestão, ampliar a oferta de terras para moradia, incluir na<<strong>br</strong> />
cidade as áreas irregulares e valorizar o patrimônio ambiental e cultural.<<strong>br</strong> />
Ao definir uma Política Nacional de <strong>Desenvolvimento</strong> Urba<strong>no</strong> (PNDU) para o País,<<strong>br</strong> />
o MCid estabeleceu um marco regulatório para as áreas de saneamento ambiental, habita-<<strong>br</strong> />
ção, regularização fundiária, pla<strong>no</strong> diretor participativo, mobilidade e transportes coletivos<<strong>br</strong> />
e trânsito.<<strong>br</strong> />
5.1. A herança do desenvolvimento urba<strong>no</strong> e regional <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><<strong>br</strong> />
Desde o fim dos a<strong>no</strong>s 1960 e ao longo dos a<strong>no</strong>s 1970, ocorreram grandes surtos de<<strong>br</strong> />
investimento urba<strong>no</strong> em infraestrutura e habitação. As áreas metropolitanas estaduais expandiram-se<<strong>br</strong> />
<strong>no</strong>tavelmente, a urbanização acelerou-se, os sistemas estaduais das cidades<<strong>br</strong> />
foram se integrando. O emprego urba<strong>no</strong> cresceu vigorosamente, criando oportunidades<<strong>br</strong> />
ocupacionais e evitando uma caotização maior, decorrente desse movimento acelerado<<strong>br</strong> />
(COUTINHO, 2003 apud GONÇALVES, 2003).<<strong>br</strong> />
Assim, a retomada do planejamento territorial pelo Estado, a partir de 2002, enseja<<strong>br</strong> />
uma articulação das diversas tipologias e respectivos diagnósticos recentemente apresenta-<<strong>br</strong> />
dos, <strong>com</strong> os recortes territoriais e os indicadores de políticas públicas <strong>com</strong>preendidos pelos<<strong>br</strong> />
MI, MDA e MCid, o que permite objetivar uma melhor orientação das ações na área governamental,<<strong>br</strong> />
especialmente quanto ao desenvolvimento urba<strong>no</strong>/regional e às dinâmicas pro-<<strong>br</strong> />
dutivas instaladas <strong>no</strong> território nacional.<<strong>br</strong> />
Ao estudar a dialética do espaço <strong>br</strong>asileiro, PEDRÃO (2003 apud GONÇALVES,<<strong>br</strong> />
2003) afirma que “a condição colonial e a de eco<strong>no</strong>mia periférica produziram espaços<<strong>br</strong> />
estruturalmente consistentes, que se agregaram em coerência <strong>com</strong> funções de exportações<<strong>br</strong> />
de determinados produtos, para os quais já havia demanda organizada, ou, em todo caso,