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Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br

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DESENVOLVIMENTO E CIDADES NO BRASIL<<strong>br</strong> />

Contribuição para o Debate so<strong>br</strong>e as Políticas Territoriais<<strong>br</strong> />

para os quais havia canais de <strong>com</strong>ercialização organizados em escala internacional”. Segundo<<strong>br</strong> />

o autor, portanto, as contradições da estruturação espacial surgiram a partir dos<<strong>br</strong> />

impulsos de interesses inter<strong>no</strong>s para ampliar os espaços para so<strong>br</strong>evivência da população<<strong>br</strong> />

crescente, ou <strong>com</strong>o resultado de pressões dos capitais que se envolveram <strong>no</strong>s movimentos<<strong>br</strong> />

de industrialização.<<strong>br</strong> />

Nesse contexto, a ocupação de bacias hidrográficas <strong>com</strong>o as dos rios Paraná e São<<strong>br</strong> />

Francisco resulta em demandas de investimentos públicos e dá lugar a efeitos em cadeia,<<strong>br</strong> />

entre a implantação de infraestrutura e a concentração demográfica, formando verdadeiras<<strong>br</strong> />

regiões. Porém, a rigidez da estrutura fundiária, ao gerar um conjunto de fatores expulsivos<<strong>br</strong> />

de população, alimentou as migrações inter-regionais e entre campo e cidade, provocando<<strong>br</strong> />

grandes demandas por serviços e infraestrutura urbana.<<strong>br</strong> />

Historicamente, a formação do espaço <strong>br</strong>asileiro é um movimento progressivo de<<strong>br</strong> />

expansão, consolidação e ajuste, em que os territórios produzidos são acrescentados e<<strong>br</strong> />

estruturados, segundo uma <strong>com</strong>binação de funções internas e internacionais, em que sucessivas<<strong>br</strong> />

funções internacionais desses espaços se perdem por <strong>com</strong>pleto, <strong>com</strong>o <strong>no</strong> caso da<<strong>br</strong> />

borracha na Amazônia e do açúcar <strong>no</strong> Nordeste. No conjunto, a produção de espaços<<strong>br</strong> />

significa uma modificação de função dos espaços existentes.<<strong>br</strong> />

Uma proposta metodológica para um Índice Interministerial de Áreas Prioritárias<<strong>br</strong> />

para as políticas territoriais <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><<strong>br</strong> />

Embora o enfoque territorial seja <strong>com</strong>um nas políticas defendidas pelos três ministérios<<strong>br</strong> />

aqui abordados (MI, MDA e MCid), a forma de tratar e eleger suas prioridades de<<strong>br</strong> />

atuação <strong>no</strong> espaço são bem distintas. A <strong>com</strong>plexa diversidade do conjunto de fatores sociais,<<strong>br</strong> />

econômicos, políticos, históricos, culturais e ambientais <strong>br</strong>asileiros induz a um olhar<<strong>br</strong> />

transdisciplinar so<strong>br</strong>e o território, onde diversos autores que estudam o desenvolvimento<<strong>br</strong> />

regional encontram justamente um fator positivo a ser explorado pelas políticas públicas<<strong>br</strong> />

voltadas para o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico, tendo <strong>com</strong>o eixo<<strong>br</strong> />

estruturador a necessidade de redução das desigualdades regionais <strong>no</strong> País.<<strong>br</strong> />

Cabe, portanto, propor uma metodologia que permita observar qual o grau de atuação,<<strong>br</strong> />

ou antes, de reconhecimento do caráter espacial para o desenvolvimento que o Estado<<strong>br</strong> />

tem so<strong>br</strong>e o território nacional, em particular para esses três ministérios acima mencionados.<<strong>br</strong> />

Não se trata de uma tarefa fácil, nem ela tem a pretensão de carregar a bandeira da<<strong>br</strong> />

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