Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br
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DESENVOLVIMENTO E CIDADES NO BRASIL<<strong>br</strong> />
Contribuição para o Debate so<strong>br</strong>e as Políticas Territoriais<<strong>br</strong> />
Periurba<strong>no</strong>-Rural, ou mesmo a passagem direta do urba<strong>no</strong> para o rural <strong>no</strong>s casos em que os<<strong>br</strong> />
territórios urba<strong>no</strong> e rural apresentam limites claros.<<strong>br</strong> />
No caso dos centros urba<strong>no</strong>s em espaços rurais, observa-se que o rural produtivo<<strong>br</strong> />
está muito presente na própria dinâmica das cidades e nas diferenças entre os tipos (cidades<<strong>br</strong> />
do agronegócio, em regiões de agricultura familiar, de plantation, do semiárido, da floresta)<<strong>br</strong> />
além da questão ambiental; a agenda da Reforma Urbana pode ter sido “importada”,<<strong>br</strong> />
mas há articulação de agentes em conselhos e possibilidades de articulação <strong>com</strong> os movimentos<<strong>br</strong> />
do campo. Mais importante que reconhecer um território de transição urba<strong>no</strong>–<<strong>br</strong> />
rural, às vezes existente, às vezes ausente, é refletir acerca da apropriação das relações<<strong>br</strong> />
cidade-campo, avaliando o peso das verticalidades e horizontalidades segundo os tipos<<strong>br</strong> />
(cidades do agronegócio, em regiões de agricultura familiar, de plantation, do semiárido,<<strong>br</strong> />
da floresta). A formação de mercados consumidores de produtos do campo é uma tendência,<<strong>br</strong> />
mas a <strong>com</strong>ercialização é oligopolizada; mercado nacional (CEASA/Grande distribuição);<<strong>br</strong> />
em alguns tipos forte participação da produção local (BITOUN, 2009, sp).<<strong>br</strong> />
No caso das pequenas cidades, existe predominância das questões agrárias, e o que<<strong>br</strong> />
chamamos de “urba<strong>no</strong>” carece dos serviços elementares para a promoção humana e econômica.<<strong>br</strong> />
Os agentes existem quando há movimentos <strong>no</strong> campo. Destacam-se peque<strong>no</strong>s mercados<<strong>br</strong> />
consumidores de produtos do campo e, em alguns casos, forte participação da produção<<strong>br</strong> />
local.<<strong>br</strong> />
O quadro acima configura o tamanho do desafio a enfrentar. Como ressalta Rolnik<<strong>br</strong> />
(2005, p.275), “(...) a construção de cidades mais equili<strong>br</strong>adas, eficientes e justas requer a<<strong>br</strong> />
implementação de políticas urbanas que, além de mobilizar recursos financeiros, introduzem<<strong>br</strong> />
mecanismos permanentes de acesso à terra legal e formal por parte dos mais po<strong>br</strong>es,<<strong>br</strong> />
redesenhando a natureza e instrumentos até agora em vigor <strong>no</strong> campo do planejamento e<<strong>br</strong> />
gestão do solo urba<strong>no</strong> em <strong>no</strong>ssas cidades.”<<strong>br</strong> />
2.3. A áreas urba<strong>no</strong>-rurias: espaços estratégicos e fragilidades insustentáveis<<strong>br</strong> />
Constatam-se, atualmente importantes mudanças <strong>no</strong>s padrões da expansão urbana,<<strong>br</strong> />
podendo-se destacar algumas: i) a intensificação das relações intrametropolitanas; ii) a<<strong>br</strong> />
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