Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br
Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br
Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
DESENVOLVIMENTO E CIDADES NO BRASIL<<strong>br</strong> />
Contribuição para o Debate so<strong>br</strong>e as Políticas Territoriais<<strong>br</strong> />
ticular, e as políticas públicas, em geral, devem incluir o <strong>com</strong>bate à raridade do fenôme<strong>no</strong><<strong>br</strong> />
urba<strong>no</strong> <strong>no</strong> país <strong>com</strong> o objetivo de redução das disparidades regionais e sociais.<<strong>br</strong> />
No quarto capítulo, Neison Freire propõe avaliar o grau de coerência <strong>no</strong>s programas<<strong>br</strong> />
de gover<strong>no</strong> vistos a partir de uma perspectiva territorial e de uma abordagem<<strong>br</strong> />
multissetorial. Procura aferir o grau de interfaces e as convergências ou não das políticas<<strong>br</strong> />
públicas territoriais <strong>no</strong> âmbito do Gover<strong>no</strong> Federal, promovidas por três ministérios (Ministério<<strong>br</strong> />
da Integração Nacional, Ministério do <strong>Desenvolvimento</strong> Agrário, Ministério das<<strong>br</strong> />
<strong>Cidades</strong>), ao considerar as múltiplas dimensões espaciais. Para tanto propõe o Índice<<strong>br</strong> />
Interministerial de Prioridade <strong>no</strong> Território (IIPT). Ressalva que há, entretanto, limites na<<strong>br</strong> />
escala e <strong>no</strong> conteúdo apresentados, prevalecendo o aspecto metodológico proposto, uma<<strong>br</strong> />
vez que outras políticas públicas (saúde, educação, infraestrutura, etc.) podem (e devem)<<strong>br</strong> />
ser acrescentadas ao modelo. Por fim, destaca que cabe uma maior articulação entre as<<strong>br</strong> />
políticas públicas de cunho territorial <strong>no</strong> país, sob a coordenação da Câmara de Políticas<<strong>br</strong> />
Regionais do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), mas, infelizmente,<<strong>br</strong> />
esse órgão colegiado pouco tem avançado nesse sentido.<<strong>br</strong> />
No quinto capítulo, Maria Ângela Souza observa o caráter i<strong>no</strong>vador do emprego<<strong>br</strong> />
das Tipologias das <strong>Cidades</strong> <strong>Brasil</strong>eiras <strong>no</strong> Pla<strong>no</strong> Nacional de Habitação (PlanHab) apresentado<<strong>br</strong> />
pelo Ministério das <strong>Cidades</strong> em 2008, <strong>no</strong> que se refere à abordagem da questão<<strong>br</strong> />
habitacional a partir da diversidade dos municípios <strong>br</strong>asileiros. A partir de uma retrospectiva<<strong>br</strong> />
da intervenção do poder público na questão da moradia popular, apresenta, as bases<<strong>br</strong> />
conceituais do PlanHab, para, em seguida, detalhar os critérios de classificação dos tipos<<strong>br</strong> />
de municípios adotados e a definição de diretrizes habitacionais para esses tipos. Observa a<<strong>br</strong> />
repercussão do programa habitacional Minha Casa Minha Vida nas estratégias definidas<<strong>br</strong> />
pelo PlanHab, apresentando as diferenças básicas entre os dois programas. Aponta, por<<strong>br</strong> />
fim, os impasses do modelo e do aporte de recursos subsidiados para dar acesso às famílias<<strong>br</strong> />
de diversos níveis de renda aos padrões de financiamento, conforme foram definidos pelo<<strong>br</strong> />
PlanHab e pelo Programa Minha Casa Minha Vida.<<strong>br</strong> />
O ultimo capítulo, de autoria de Lívia Miranda traz reflexões so<strong>br</strong>e uniformidade<<strong>br</strong> />
das formas de abordagem do urba<strong>no</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, que se refletem nas diretrizes da política<<strong>br</strong> />
urbana e nas metodologias de planejamento do território. Apesar dos recentes esforços, o<<strong>br</strong> />
enfrentamento do desafio urba<strong>no</strong> <strong>no</strong> País esbarra na falta de uma política de Estado que<<strong>br</strong> />
integre as dimensões do desenvolvimento urba<strong>no</strong> <strong>com</strong> as do desenvolvimento territorial<<strong>br</strong> />
nas escalas regional e local. Nessa perspectiva, a construção do Sistema Nacional de De-<<strong>br</strong> />
15