Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br
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DESENVOLVIMENTO E CIDADES NO BRASIL<<strong>br</strong> />
Contribuição para o Debate so<strong>br</strong>e as Políticas Territoriais<<strong>br</strong> />
os, ou 73%, que evidencia a estrutura dendrítica da rede). Adicionalmente, atendendo-se à<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>preensão de que os municípios integrantes de aglomerações metropolitanas e não metropolitanas<<strong>br</strong> />
(28 ao todo) fazem parte de um mesmo conjunto que não deve ser dissociado<<strong>br</strong> />
para efeito da política urbana, a distribuição de municípios por faixa populacional foi reajustada<<strong>br</strong> />
(a faixa “acima de 100 nil habitantes” passou a incluir 575 municípios). Finalmente,<<strong>br</strong> />
foi efetuada a análise multivariada, reunindo-se todos os municípios acima de 100 mil em<<strong>br</strong> />
um único conjunto, enquanto as demais faixas, mais numerosas, foram analisadas por tipo<<strong>br</strong> />
regional (MR 1, MR 2, MR 3 e MR 4) 9 . Após ajustes <strong>no</strong>s agrupamentos gerados pela<<strong>br</strong> />
análise fatorial, chegamos a 4 tipos de municípios na faixa acima de 100 mil habitantes, 9<<strong>br</strong> />
tipos na faixa intermediária e 6 tipos na faixa de municípios até 20 mil habitantes.<<strong>br</strong> />
Plotados os 4 tipos de municípios acima de 100 mil habitantes <strong>no</strong> mapa, logo se<<strong>br</strong> />
destacou a clivagem <strong>no</strong>rte-sul: todos correspondem a aglomerações e centros regionais,<<strong>br</strong> />
sendo que os Tipos 1 e 3 se concentram em microrregiões de alta renda ou estagnadas <strong>no</strong><<strong>br</strong> />
Centro-Sul e os Tipos 2 e 4 em microrregiões de renda baixa ou estagnadas <strong>no</strong> Norte-<<strong>br</strong> />
Nordeste (Cartogramas 11, 12, 13). A clivagem se evidencia ainda mais <strong>no</strong> mapa resultante<<strong>br</strong> />
da plotagem dos tipos intermediários 5 e 6, localizados nas microrregiões de alta renda<<strong>br</strong> />
(MR 1): estão todos situados <strong>no</strong> Centro-Sul, particularmente <strong>no</strong> Estado de São Paulo, e<<strong>br</strong> />
a<strong>com</strong>panham o eixo de interiorização mais dinâmico do agronegócio que integra esse estado<<strong>br</strong> />
ao vizinho Mato Grosso e chega até Rondônia, mas já ultrapassando Goiás e alcançando<<strong>br</strong> />
Tocantins (Cartograma 12). A desigualdade social vem crescendo significativamente<<strong>br</strong> />
nesses tipos de município, porém, <strong>com</strong>o mostrou a análise fatorial. Note-se que não existem<<strong>br</strong> />
municípios médios de alta renda na metade <strong>no</strong>rte do território nacional.<<strong>br</strong> />
Ver Cartogramas 11 na página 185, 12 na página 186 e 13 na página 187<<strong>br</strong> />
Em contrapartida, os municípios dos tipos 12 e 13 (centros urba<strong>no</strong>s médios em<<strong>br</strong> />
espaços rurais po<strong>br</strong>es e pouco dinâmicos, localizados em microrregiões de baixa renda)<<strong>br</strong> />
estão todos <strong>no</strong> Norte-Nordeste. Os primeiros concentram-se mais na região Nordeste (de<<strong>br</strong> />
ocupação antiga, <strong>com</strong>o os da zona da mata canavieira e na baixada maranhense, e mais<<strong>br</strong> />
9 Microrregião de tipos 1 (alta renda), 2 (dinâmicas), 3 (estagnadas) e 4 (baixa renda), na termi<strong>no</strong>logia da PNDR.<<strong>br</strong> />
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