23.04.2013 Views

Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br

Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br

Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DESENVOLVIMENTO E CIDADES NO BRASIL<<strong>br</strong> />

Contribuição para o Debate so<strong>br</strong>e as Políticas Territoriais<<strong>br</strong> />

monstraram que, além da malha pouco densa de municípios, não há metrópoles e poucas<<strong>br</strong> />

capitais ou centros regionais e sub-regionais, destacando-se Palmas, Araguaína, Imperatriz,<<strong>br</strong> />

Marabá e Barreiras. Há, sim, emergência de centros urba<strong>no</strong>s me<strong>no</strong>res <strong>com</strong> padrões<<strong>br</strong> />

extremos de desigualdade, muitas pequenas cidades rurais sem recursos; emfim um quadro<<strong>br</strong> />

urba<strong>no</strong> que precisa de muitas intervenções públicas, mesmo se não há grandes cidades em<<strong>br</strong> />

escala nacional nesses espaços.<<strong>br</strong> />

No espaço 1 (Amazônia Ocidental), a distância entre as cidades e a entre sede e o<<strong>br</strong> />

interior do município torna-se máxima. Então, esse fato supera as distinções entre tamanhos<<strong>br</strong> />

populacionais ou funcionais. Como estabelecer relações virtuosas entre populações<<strong>br</strong> />

dispersas e, <strong>com</strong> frequência, “tradicionais” e os centros administrativos e de serviços que<<strong>br</strong> />

constituem a maioria das cidades existentes, passa a ser o desafio central dos que pensam<<strong>br</strong> />

as cidades da floresta. O s antecedentes ocorridos <strong>no</strong> “arco do desmatamento” da Amazônia<<strong>br</strong> />

Oriental preocupam e expressam o que deve ser evitado.<<strong>br</strong> />

Essas reflexões, em caráter preliminar, precisam ser aprofundadas. Mas, parece evidente<<strong>br</strong> />

que a aproximação de diversos trabalhos realizados, Tipologia e REGIC, PNDR e<<strong>br</strong> />

Territórios da Estratégia, desde que associada à escuta das populações interessadas, pode<<strong>br</strong> />

<strong>no</strong>rtear políticas urbanas nacionais mais <strong>com</strong>pletas, evitando dissociar a cidade do território<<strong>br</strong> />

e da rede onde está inserida e assumindo não só a diversidade <strong>com</strong>o uma das características<<strong>br</strong> />

mais importantes do espaço nacional (numa perspectiva estratégica), mas também das<<strong>br</strong> />

práticas vividas e dos problemas enfrentadas pelos habitantes (numa perspectiva resolutiva).<<strong>br</strong> />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<<strong>br</strong> />

ARAUJO, Tânia. B. A contribuição da experiência do Seridó do Rio Grande do Norte. In: CRUZ,<<strong>br</strong> />

José L. V. Cruz. (Org.). <strong>Brasil</strong>, o desafio da diversidade experiências de desenvolvimento regio-<<strong>br</strong> />

nal. Rio de Janeiro: SENAC, 2005.<<strong>br</strong> />

BECKER, Bertha K. A crise do Estado e a região – a estratégia da descentralização em questão.<<strong>br</strong> />

Revista <strong>Brasil</strong>eira de Geografia, Rio de Janeiro, vol. 48 n.1, p.43-62, jan-mar/1986.<<strong>br</strong> />

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Regiões de influência<<strong>br</strong> />

das cidades 2007. Rio de Janeiro: IBGE, 2008.<<strong>br</strong> />

41

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!