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Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br

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DESENVOLVIMENTO E CIDADES NO BRASIL<<strong>br</strong> />

Contribuição para o Debate so<strong>br</strong>e as Políticas Territoriais<<strong>br</strong> />

tadas pelos Tipos 1 - Espaços urba<strong>no</strong>s aglomerados mais prósperos do Centro-Sul - e 2 -<<strong>br</strong> />

Espaços urba<strong>no</strong>s aglomerados e capitais mais prósperas do Norte e Nordeste) e Centros<<strong>br</strong> />

Regionais (representados pelos Tipos 3 - Espaços urba<strong>no</strong>s aglomerados e centros regionais<<strong>br</strong> />

do Centro-Sul – e 4 - Espaços urba<strong>no</strong>s aglomerados e centros regionais do Norte e Nordeste).<<strong>br</strong> />

Cabe ressaltar que essas diferenças resultam da análise multivariada em escala nacional<<strong>br</strong> />

e demonstram o peso que a posição geográfica (alta intensidade da exploração econômica<<strong>br</strong> />

da área de influência da cidade vs. baixa intensidade da exploração econômica da área<<strong>br</strong> />

de influência da cidade) exerce nas variáveis de caracterização da socioeco<strong>no</strong>mia da cidade.<<strong>br</strong> />

Há muitas características <strong>com</strong>uns, dentre as quais o arrefecimento da dinâmica<<strong>br</strong> />

demográfica dos municípios centrais das aglomerações, a continuação do crescimento <strong>no</strong>s<<strong>br</strong> />

municípios periféricos, a forte desigualdade social <strong>no</strong>s municípios centrais e a relativa<<strong>br</strong> />

homogeneidade social (em geral, <strong>no</strong> sentido da predominância de segmentos mais po<strong>br</strong>es)<<strong>br</strong> />

<strong>no</strong>s municípios periféricos. Mas, estas últimas características são particularmente acentuadas<<strong>br</strong> />

nas metrópoles do Norte e Nordeste, o que gera situações de gestão especialmente<<strong>br</strong> />

desfavoráveis (baixa arrecadação, dissimetrias de poderes). Essa constatação remete à<<strong>br</strong> />

pertinência de diretrizes de políticas metropolitanas capazes de enfrentar as diferenças internas<<strong>br</strong> />

dos espaços metropolita<strong>no</strong>s, tratados em outro estudo (RIBEIRO, SANTOS JUNIOR,<<strong>br</strong> />

2007), bem <strong>com</strong>o as diferenças entre as metrópoles, decorrentes da posição geográfica em<<strong>br</strong> />

porções distintas do território nacional.<<strong>br</strong> />

Outras observações relevantes concernem aos municípios <strong>com</strong> 20 a 100 mil habitantes.<<strong>br</strong> />

Eles foram distribuídos em 9 tipos (vide Anexo 1 – Tipos 5 a 13). Há alguns fatores<<strong>br</strong> />

principais de diferenciação que se vinculam diretamente a uma tipologia dos espaços rurais<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>asileiros <strong>com</strong> os quais essas cidades mantêm relações muito mais próximas que as cidades<<strong>br</strong> />

maiores. Desse modo, as de<strong>no</strong>minações dos 9 tipos encontrados por meio da análise<<strong>br</strong> />

factorial aludem a esses espaços rurais, tais <strong>com</strong>o foram discriminados na tipologia do<<strong>br</strong> />

PNDR (“rurais prósperos – Tipo PNDR 1, “rurais consolidados mas de frágil dinamismo<<strong>br</strong> />

recente” – Tipo PNDR 3, “rurais que vêm enriquecendo” – Tipo PNDR 2, “rurais po<strong>br</strong>es”<<strong>br</strong> />

– Tipo PNDR 4). Como essas cidades têm tamanho populacional suficiente para apresentar<<strong>br</strong> />

um dos marcos da sociedade <strong>br</strong>asileira – a desigualdade –, o grau dessa foi um dos fatores<<strong>br</strong> />

de diferenciação dos tipos. Nas regiões mais po<strong>br</strong>es, tal fator não se apresenta <strong>com</strong> tanta<<strong>br</strong> />

nitidez e a maior diferença provém das características da posição geográfica: <strong>Brasil</strong> densamente<<strong>br</strong> />

povoado da faixa litorânea, onde há justaposição de cidades de vários tamanhos<<strong>br</strong> />

vs. <strong>Brasil</strong> ocidental, onde esses centros urba<strong>no</strong>s podem estar bastante distantes de centros<<strong>br</strong> />

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