23.04.2013 Views

Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br

Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br

Desenvolvimento e Cidades no Brasil - Redbcm.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

etroceder aos modos ancestrais de<<strong>br</strong> />

vida, mas sim apropriar-se dos conhecimentos<<strong>br</strong> />

adquiridos ao longo de<<strong>br</strong> />

experiências ancestrais <strong>no</strong> trato <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

os ecossistemas, aliando-se às ciências<<strong>br</strong> />

de ponta para, enfim, promover<<strong>br</strong> />

o <strong>no</strong>vo paradigma do “biocubo”,<<strong>br</strong> />

baseado na biodiversidade,<<strong>br</strong> />

biomassa e biotec<strong>no</strong>logia (Figura 1).<<strong>br</strong> />

Isso requer uma abordagem<<strong>br</strong> />

holística e interdisciplinar, pela qual<<strong>br</strong> />

todos devem objetivar o uso e o<<strong>br</strong> />

aproveitamento dos recursos da natureza,<<strong>br</strong> />

uma vez que as atividades<<strong>br</strong> />

econômicas estão indissoluvelmente<<strong>br</strong> />

associadas ao ambiente natural.<<strong>br</strong> />

DESENVOLVIMENTO E CIDADES NO BRASIL<<strong>br</strong> />

Contribuição para o Debate so<strong>br</strong>e as Políticas Territoriais<<strong>br</strong> />

Figura 1 – O paradigma do “Biocubo”<<strong>br</strong> />

<<strong>br</strong> />

Fonte: Adaptado de SACHS, 2000.<<strong>br</strong> />

Biodiversidade<<strong>br</strong> />

Biomassa<<strong>br</strong> />

Biotec<strong>no</strong>logia<<strong>br</strong> />

Segundo o Relatório Brundtland (1987) da ONU, o desenvolvimento sustentável<<strong>br</strong> />

“responde às necessidades do presente sem <strong>com</strong>prometer a capacidade das gerações futuras<<strong>br</strong> />

de satisfazer as suas próprias necessidades”, transcendendo a conservação intacta do<<strong>br</strong> />

capital físico, em que “os resultados, e não os meios, devem ser sustentáveis, a não ser que<<strong>br</strong> />

os recursos ambientais que servem <strong>com</strong>o matéria-prima sejam valorizados por si próprios”<<strong>br</strong> />

(CUÉLLAR, 1997).<<strong>br</strong> />

Embora muitas vezes detentores de alto patrimônio ecológico, alguns países não<<strong>br</strong> />

conseguem escapar do círculo vicioso da po<strong>br</strong>eza e da destruição ambiental, aumentando a<<strong>br</strong> />

exclusão social e diminuindo a capacidade de carga dos ecossistemas locais. Desse modo,<<strong>br</strong> />

Sociedade e Natureza precisam estar intimamente correlacionadas num <strong>no</strong>vo paradigma de<<strong>br</strong> />

desenvolvimento sustentável, baseado em princípios da transdisciplinaridade sistêmica de<<strong>br</strong> />

uma “<strong>no</strong>va” visão desse binômio (FREIRE, 2004).<<strong>br</strong> />

Dessa forma, o desafio do desenvolvimento sustentável consiste, basicamente, em<<strong>br</strong> />

esclarecer <strong>com</strong>o a moderna civilização da biomassa conseguirá cancelar a e<strong>no</strong>rme dívida<<strong>br</strong> />

social histórica e, ao mesmo tempo, reduzir a dívida ecológica. SACHS (2000) menciona o<<strong>br</strong> />

fato de que “o uso produtivo não precisa necessariamente prejudicar o meio ambiente ou<<strong>br</strong> />

97

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!