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O projeto político pedagógico como instrumento de mudança - Uneb

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sua própria ativida<strong>de</strong> em um processo heurístico simultaneamente avaliativo<br />

e formativo. (ALARCAO, 2001, p. 5)<br />

Esta escola precisa dialogar sobre a sua função, características, dificulda<strong>de</strong>s que enfrenta e<br />

suas potencialida<strong>de</strong>s, em um processo contínuo <strong>de</strong> construção e reconstrução. Neste processo,<br />

convém pensar a análise do sistema educativo <strong>como</strong> corpo vivo, que estabelece inter-relações<br />

constantes das suas partes com o todo, ressaltando a importância dos atores que promovem o<br />

processo educativo.<br />

A organização escolar enquanto estabelecimento centralizado precisa construir uma unida<strong>de</strong><br />

consi<strong>de</strong>rando o currículo, as metodologias, a ação dos atores envolvidos, a organização e<br />

administração do espaço escolar. O Projeto Político Pedagógico <strong>como</strong> fator <strong>de</strong> mudança <strong>de</strong><br />

um novo conceito <strong>de</strong> educação, um <strong>instrumento</strong> organizacional da unida<strong>de</strong> escolar, é uma<br />

referência estrutural para escola nos seus diversos setores: pedagógico, administrativo e<br />

financeiro. Importa ressaltar que a Escola é uma organização educacional, estando portanto,<br />

os aspectos administrativos e financeiros sempre a serviço do melhor funcionamento do<br />

pedagógico.<br />

Em consonância com as políticas locais e nacionais o Projeto Político-Pedagógico integra a<br />

escola ao seu contexto social auxiliando a constitui-se enquanto corpo, fortalecendo sua<br />

autonomia, pois, estrutura coletivamente a escola enquanto lugar central <strong>de</strong> educação numa<br />

visão <strong>de</strong>scentralizada <strong>de</strong> sistema.<br />

Dentro <strong>de</strong>sta visão Barroso (1992), <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que a escola <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser vista <strong>como</strong><br />

estabelecimento do Ministério da Educação e passa a ser vista <strong>como</strong> equipamento social e<br />

local. Defen<strong>de</strong> ainda o conceito <strong>de</strong> território escolar significando,<br />

(...) uma gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> princípios, dispositivos e processos<br />

inovadores no domínio da planificação, formulação e administração das<br />

políticas educativas <strong>de</strong> um modo geral, vão no sentido <strong>de</strong> valorizar a<br />

formação dos po<strong>de</strong>res periféricos a mobilização local dos atores e<br />

contextualização da ação política. (BARROSO, 1992, p. 17).<br />

A territorialização da educação é um fenômeno político que contextualiza as políticas e a ação<br />

educativa, <strong>de</strong>ntro das especificida<strong>de</strong>s e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada estabelecimento, conciliando<br />

interesses públicos e privados, imbuídos do mesmo i<strong>de</strong>al <strong>de</strong>senvolvimentista. A escola passa a

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