O projeto polÃtico pedagógico como instrumento de mudança - Uneb
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Fortalecer o grupo para enfrentar conflitos, contradições e pressões,<br />
avançando na autonomia ( “caminhar com as próprias pernas”) e na<br />
criativida<strong>de</strong>( <strong>de</strong>scobrir o próprio caminho);<br />
Colaborar na formação dos participantes. (VASCONCELLOS, 2002, p.21)<br />
Reforçando estas afirmações, Padilha (2007) <strong>de</strong>fine alguns parâmetros para operacionalização<br />
do PPP. Afirma que todas as ações do PPP visam garantir a participação efetiva dos vários<br />
segmentos nas ações educativas; precisa ser flexivo e portanto, ser sempre um processo em<br />
conclusão; precisa proporcionar a melhoria da escola também nos seus aspectos<br />
administrativos e financeiros, e portanto integra a escola enquanto unida<strong>de</strong> articulando todos<br />
os aspectos e setores que compõem uma instituição escolar; precisa ter metas a médios e<br />
longos prazos, consi<strong>de</strong>rando a educação um fenômeno social que se <strong>de</strong>senvolve em tempos<br />
específicos; <strong>como</strong> um <strong>instrumento</strong> <strong>de</strong> mudança tem que promover reflexão da prática<br />
pedagógica continua conseqüentemente garantir avaliação periódica <strong>de</strong> todo processo<br />
implementado.<br />
Assim, fica explicito que o <strong>projeto</strong> político pedagógico <strong>como</strong> <strong>instrumento</strong> <strong>de</strong> ação coletiva,<br />
voltado para fins que influencia a toda comunida<strong>de</strong> educativa está atrelado à gestão<br />
<strong>de</strong>mocrática escolar,<br />
(...) a gestão <strong>de</strong>mocrática implica principalmente o repensar da estrutura <strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong>r da escola, tendo em vistas sua socialização. A socialização do po<strong>de</strong>r<br />
propicia a pratica da participação coletiva, que atenua o individualismo: da<br />
reciprocida<strong>de</strong>, que elimina a exploração>da solidarieda<strong>de</strong>, que supera a<br />
opressão; a autonomia, que anula a <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> órgãos intermediários<br />
que elaboram políticas educacionais das quais a escola è mera executora.<br />
(VEIGA, 1995, p. 18).<br />
A efetivação do <strong>projeto</strong> político pedagógico <strong>como</strong> <strong>instrumento</strong> <strong>de</strong> mudança se fundamenta na<br />
ação coletiva na busca pela autonomia da escola, no repensar da estrutura <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r que<br />
<strong>de</strong>senrola no seu cotidiano. Pensar na i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da escola e sua efetivação pelos agentes<br />
educacionais <strong>de</strong> forma que a instituição escolar esteja voltada para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
sua comunida<strong>de</strong> educativa. Para tanto, a escola precisa ser uma organização, um corpo<br />
equilibrado em torno <strong>de</strong> uma função comum, sendo fundamental envolver as dimensões<br />
administrativa, financeira e pedagógica.