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O projeto político pedagógico como instrumento de mudança - Uneb

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atingir a excelência organizacional. No dizer <strong>de</strong> Alvarenga Neto (2005) gestão do<br />

conhecimento implica:<br />

(...) o conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s voltadas para a promoção do conhecimento<br />

organizacional, possibilitando que as organizações e seus colaboradores<br />

possam sempre se utilizar das melhores informações e dos melhores<br />

conhecimentos disponíveis, com vistas ao alcance dos objetivos<br />

organizacionais e maximização da competitivida<strong>de</strong> (ALVARENGA NETO,<br />

2005, p.18).<br />

O conceito <strong>de</strong> gestão do conhecimento parte da premissa <strong>de</strong> que todo o conhecimento<br />

construído pelas pessoas, no interior dos processos e nos grupos <strong>de</strong> trabalho, pertence à<br />

organização. Em contrapartida, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema<br />

po<strong>de</strong>m usufruir <strong>de</strong> todo conhecimento presente na organização, <strong>de</strong>sta forma, o conhecimento<br />

torna-se <strong>de</strong>mocrático e acessível a todos. Em uma socieda<strong>de</strong> baseada no conhecimento o<br />

futuro pertencerá mais a quem usa a cabeça em lugar das mãos. Neste contexto, a habilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> gerenciar o conhecimento está rapidamente se tornando à exigência crítica contemporânea.<br />

Nesta linha, a criação <strong>de</strong> novos conhecimentos não é mais apenas uma questão <strong>de</strong> aprendizado<br />

no sentido convencional, adquirido através <strong>de</strong> programas, <strong>projeto</strong>s e ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>scontextualizadas e repetitivas. O conhecimento <strong>de</strong>ve ser construído <strong>de</strong> forma interativa, a<br />

partir do compartilhamento das experiências e habilida<strong>de</strong>s individuais adquiridas, o que na<br />

maior parte das vezes exige uma interação intensiva e laboriosa entre os sujeitos e o objeto do<br />

conhecimento. Só a partir da interação entre as pessoas é possível a conversão do<br />

conhecimento tácito em conhecimento explicito, pois:<br />

(...) o conhecimento tácito, por seu turno, é o conhecimento que não po<strong>de</strong><br />

ser explicitado formalmente ou facilmente transferido; refere-se a<br />

conhecimentos implícitos a um agente social ou econômico, <strong>como</strong> as<br />

habilida<strong>de</strong>s acumuladas por um indivíduo, organização ou conjunto <strong>de</strong>las,<br />

que compartilham ativida<strong>de</strong>s e linguagem comum. (LEMOS, 1999, p.131)<br />

Cabe aos gestores educacionais <strong>de</strong>sempenharem o papel inovador <strong>de</strong> integrar as pessoas<br />

<strong>de</strong>ntro das organizações. Bartlett & Ghoshal (1995) sugerem, nesta linha, que “...a tarefa mais<br />

básica dos lí<strong>de</strong>res corporativos é liberar o espírito humano, que torna possível a iniciativa, a<br />

criativida<strong>de</strong> e o empreendorismo.”

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