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Economia Solidára na America Latina SENAES SOLTEC

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Estado<br />

Pode político<br />

Fisiologismo<br />

194<br />

A <strong>Economia</strong> Solidária <strong>na</strong> América Lati<strong>na</strong>: realidades <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e políticas públicas<br />

ESFERA PÚBLICA<br />

Privatização<br />

Clientelismo<br />

-se a ele o lugar que pode ter. A vida em sociedades incli<strong>na</strong>das a serem sociedades<br />

com indivíduos, e não sociedades sem indivíduos, não pode prescindir de princípios<br />

e prerrogativas consentâneos ao utilitarismo, mas não precisa desembocar fatalmente<br />

em sociedades utilitaristas, quando então temos alguns indivíduos, e não sociedades.<br />

A tarefa crucial, no entanto, consiste em<br />

Sectarismo<br />

recuperar, em inserir em nossos esquemas as<br />

realidades presentes Cidadãos do outro lado da linha, com suas categorias Sociedade de entendimento civil e seu<br />

patrimônio de solidariedade, dilapidado do lado de cá. As políticas públicas já se deparam,<br />

mesmo inopi<strong>na</strong>damente, com esse desafio.<br />

Figura 4<br />

O CÍRCULO METAUTILITARISTA<br />

O CÍRCULO METAUTILITARISTA<br />

<strong>Economia</strong><br />

de Mercado<br />

TROCA<br />

<strong>Economia</strong><br />

Associativa<br />

COOPERAÇÃO<br />

<strong>Economia</strong><br />

Pública<br />

REDISTRIBUIÇÃO<br />

<strong>Economia</strong><br />

Familiar e Comunitária<br />

COMENSALIDADE<br />

Para termi<strong>na</strong>r, somente com uma breve menção, isso deveria refletir-se em uma autocrítica<br />

nossa, os cientistas sociais. Há problemas <strong>na</strong> ciência muito graves em relação ao<br />

entendimento dessas questões. Cabe necessariamente um elemento de crítica ao fato de<br />

que, como diz Howard Becker, um prestigiado sociólogo norte-americano, vemos ape<strong>na</strong>s<br />

aquilo que nossa teoria nos permite ver. Preferimos não tocar <strong>na</strong> teoria ou trocar de teoria,<br />

para ficarmos tranquilos. Desacomodar-se incomoda. Retomo a questão do entendimento<br />

da <strong>Economia</strong> Popular Solidária, para exemplificar. Na literatura predomi<strong>na</strong>nte <strong>na</strong> América<br />

Lati<strong>na</strong>, <strong>na</strong> Sociologia, no Serviço Social e <strong>na</strong> <strong>Economia</strong>, estamos longe de uma adequação.

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