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Economia Solidára na America Latina SENAES SOLTEC

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A institucio<strong>na</strong>lização colocou novas bases para uma relação mais institucio<strong>na</strong>lizada<br />

com a sociedade civil. Além disso, avançamos de alguma maneira <strong>na</strong>s ações de formação<br />

por meio da qualificação social e profissio<strong>na</strong>l em <strong>Economia</strong> Solidária. Tivemos a primeira<br />

Feira Nacio<strong>na</strong>l de <strong>Economia</strong> Solidária, num esforço mais amplo de dar um caráter<br />

<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l para o processo de comercialização, e o lançamento do Atlas da <strong>Economia</strong><br />

Solidária, que foi, do ponto de vista simbólico, o primeiro momento de visibilidade da<br />

<strong>Economia</strong> Solidária no Brasil. Também tivemos avanços do ponto de vista do debate da<br />

territorialidade com o programa do desenvolvimento local e de <strong>Economia</strong> Solidária, no<br />

sentido também de avançar <strong>na</strong>quela agenda já colocada pelo etnodesenvolvimento.<br />

Em 2007, o fato político no âmbito de avanço da <strong>Economia</strong> Solidária, já manifestado<br />

pelo Singer, foi a criação da Frente Parlamentar de <strong>Economia</strong> Solidária. Um fato<br />

político importante em função da agenda legislativa intensa construída de 2003 a 2006<br />

sobre o marco regulatório do cooperativismo e da <strong>Economia</strong> Solidária, do crédito.<br />

Assim, essa relação com o Poder Legislativo passou a ser fundamental.<br />

Em 2008, se avançou ainda mais no debate sobre territorialidade com o Projeto<br />

Brasil Local e <strong>na</strong> relação da <strong>Economia</strong> Solidária com os catadores de material reciclável.<br />

Nós brincamos que é uma ‘Secretaria dos Catadores’, pois grande parte dos recursos<br />

alocados à <strong>SENAES</strong> tem sido de fato para apoio às associações e cooperativas<br />

de catadores dentro do Programa de Resíduos Sólidos. A relação com esse segmento<br />

da sociedade foi importante, seja do ponto de vista quantitativo como <strong>na</strong> aproximação<br />

com um movimento social histórico e bem organizado.<br />

Nesse processo de diversificação do diálogo, em 2009, caminhamos em direção a<br />

uma questão mais nova do ponto de vista do campo da <strong>Economia</strong> Solidária, com o<br />

tema da segurança pública e o Programa de Segurança Cidadã do Ministério da Justiça.<br />

O que nos colocou num tema novo do ponto de vista da política, mas que, aqui no<br />

Rio de Janeiro, tornou-se um exemplo importante do que isso representa em termos<br />

de avanço no diálogo com setores da sociedade que não tinham a <strong>Economia</strong> Solidária<br />

como uma perspectiva de enfrentamento da crise social vivida por essas populações.<br />

Nesse ano ocorreu um avanço <strong>na</strong> temática importante da política da questão da formação,<br />

com o lançamento dos Centros de Formação em <strong>Economia</strong> Solidária.<br />

Em 2010, tivemos a realização da segunda conferência, mais focada no tema “Pelo<br />

direito de produzir, viver em cooperação de maneira sustentável”, ou seja, mais do que<br />

um discurso sobre o modelo de desenvolvimento, debateu-se a questão do direito ao<br />

acesso a políticas públicas e o fortalecimento da própria política da <strong>Economia</strong> Solidária.<br />

Em ple<strong>na</strong> conjuntura de crise, nos sentimos pequenos, poucos e frágeis diante<br />

das exigência colocadas pela crise da sociedade, e nos desafiamos a avançar muito mais<br />

no reconhecimento do Estado da sociedade.<br />

SEÇÃO I 57

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