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Economia Solidára na America Latina SENAES SOLTEC

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A experiência da Secretaria Nacio<strong>na</strong>l de <strong>Economia</strong><br />

Solidária: um breve relato<br />

Valmor Schiochet<br />

Quero cumprimentar especialmente os companheiros e companheiras vindos de outros<br />

países e que estão participando do evento, o que para nós é muito importante,<br />

porque permite construir esse diálogo entre as experiências <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is das políticas públicas.<br />

É um momento que também faz parte de um processo de avaliação da experiência<br />

da Secretaria Nacio<strong>na</strong>l de <strong>Economia</strong> Solidária (<strong>SENAES</strong>) nesses oito anos de<br />

existência. É uma experiência de um governo que, pela primeira vez <strong>na</strong> história do<br />

país, levou para a sua agenda o termo da <strong>Economia</strong> Solidária da forma como nosso<br />

secretário <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l mostrou anteriormente. Alguns de vocês convidados ainda não receberam<br />

o relatório prelimi<strong>na</strong>r que elaboramos em parceria com o Núcleo de solidariedade<br />

Técnica – <strong>SOLTEC</strong>/UFRJ. Trata-se de um balanço da <strong>SENAES</strong> e de sua experiência.<br />

Esperamos que o documento possa ser apropriado e debatido para que façamos<br />

uma reflexão mais ampla e profunda dessa experiência.<br />

A partir da fala do Singer, vou apresentar rapidamente alguns elementos que nos<br />

permitam caracterizar essa experiência brasileira do ponto de vista das ações implementadas.<br />

Vou tentar dar conta disso numa perspectiva mais histórica.<br />

Já está bastante claro que a <strong>Economia</strong> Solidária era uma questão importante para<br />

o movimento social que se traduziu em agenda gover<strong>na</strong>mental. Hoje precisamos reconhecer<br />

que, embora sendo uma agenda periférica <strong>na</strong> política gover<strong>na</strong>mental para<br />

enfrentar a crise, ela se apresentou como mais uma das agendas de diálogo com os<br />

movimentos sociais. Nesse caso, com o movimento da <strong>Economia</strong> Solidária, ao lado de<br />

outros movimentos semelhantes, como foi o caso do movimento das mulheres, com a<br />

Secretaria das Mulheres, o caso da Secretaria de Promoção de Políticas de Igualdade<br />

Racial, assim como um conjunto de movimentos que tiveram a oportunidade de implementar<br />

ações ou de políticas específicas.<br />

Nessa trajetória, precisamos considerar o elemento de progressividade <strong>na</strong> maneira como<br />

a <strong>SENAES</strong> foi incorporando <strong>na</strong> sua agenda a plataforma do movimento da <strong>Economia</strong> Solidária.<br />

Vamos verificar uma incorporação dialógica, e às vezes controversa, de sua plataforma.<br />

Começando em 2003, com essas dificuldades para as quais o secretário já chamou<br />

a atenção, referentes à institucio<strong>na</strong>lidade legal, ao espaço institucio<strong>na</strong>l da política e<br />

à decisão de termos a secretaria vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego,<br />

com sua hegemonia <strong>na</strong> representação dos interesses dos trabalhadores assalariados.

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