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Economia Solidára na America Latina SENAES SOLTEC

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SEÇÃO I 59<br />

O terceiro elemento do fortalecimento institucio<strong>na</strong>l é o fortalecimento dos mecanismos<br />

de participação de controle social. O quarto – o que nós mais elaboramos, mas<br />

menos avançamos concretamente por ser uma pauta que passa pelo Congresso Nacio<strong>na</strong>l<br />

e não só pelo Executivo – é o chamado Marco Jurídico adequado da <strong>Economia</strong><br />

Solidária. Praticamente todas as propostas estão elaboradas, consensuadas, mas há um<br />

trabalho político a ser feito junto ao Congresso Nacio<strong>na</strong>l para avanços no marco legal.<br />

Também articulamos a <strong>Economia</strong> Solidária ao desenvolvimento local, o que faz com que se ganhe,<br />

ao longo dos anos, o foco da abordagem territorial que começa com o debate sobre etnodesenvolvimento<br />

no Brasil. Esse debate, se não tem a dimensão política de base social diante da realidade de<br />

países como Bolívia e Equador, é tema fundamental para história do Brasil e do nosso processo de<br />

desenvolvimento. Passa também pelas articulações intersetoriais com o avanço dentro do governo<br />

das políticas territoriais. Fundamentalmente, os territórios rurais, mas também os Territórios da<br />

pesca, os Territórios da paz, ou seja, há um avanço da abordagem territorial do governo e a gente<br />

tem dialogado com isso.<br />

Por fim, temos o fortalecimento de setores da <strong>Economia</strong> Solidária, mas fundamentalmente<br />

a estratégia de organização e articulação de redes de cadeias de produção e comercialização.<br />

Por meio de apoio às redes, às empresas recuperadas e aos setores novos, como por<br />

exemplo a saúde mental, fomos levados a um tema importante, no momento atual, sobre a<br />

questão do cooperativismo social no Brasil, podendo incorporar, por exemplo, presidiários e<br />

ex-presidiários como públicos da política de <strong>Economia</strong> Solidária.<br />

Dentro dessas estratégias, organizamos os seguintes eixos de atuação da secretaria:<br />

• primeiro, acesso ao conhecimento com formação, informação, incubação, assessoramento<br />

técnico e tecnologia social;<br />

• segundo, acesso a crédito e organização das fi<strong>na</strong>nças solidários, linhas de crédito<br />

à <strong>Economia</strong> Solidária – BNB, BNDES (que felizmente retomou recentemente seu<br />

programa de crédito para empresas recuperadas este ano e fi<strong>na</strong>nças solidárias;<br />

• por fim, o acesso aos mercados, com a compressão plural de mercados tanto do<br />

ponto de vista do apoio a estratégias de inserção para setores da <strong>Economia</strong> Solidária<br />

que optam por essa estratégia de inserção no mercado tradicio<strong>na</strong>l, quanto no<br />

sentido de avançar para o debate do mercado institucio<strong>na</strong>l e gover<strong>na</strong>mental para<br />

a <strong>Economia</strong> Solidária <strong>na</strong> área rural, e agora com o Sistema Nacio<strong>na</strong>l de Comércio<br />

Justo <strong>na</strong> perspectiva de construção de um mercado <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l solidário.

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