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o seu tempo - DSpace CEU

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Em Bordeus se acha um piemontez por nome Barradas, encarre­<br />

gado de alistar gente; recebe ordens de París do hotel da ex-Impe-<br />

ratriz do Brazil e levou ordem sobre urna casa de commercio para<br />

receber os fundos de que precisasse. Elle conta alistar mil e duzentos<br />

homens, mas logo que tiver seiscentos os mandará para o Porto.<br />

O dito Barradas é revolucionario, e conhecido em Italia; foi posto<br />

por isso fóra de Franca; e em Hespanha, onde tambem esteve, foi<br />

liberal no <strong>tempo</strong> das cortes de 1820, e regressou a Franca onde tem<br />

pensáo do governo.<br />

O que acontece em Bordeus, tem logar em outros pontos de Franca,<br />

de sorte que os rebeldes téem tido sempre soccorros, e os teráo em­<br />

quanto a nossa esquadra nao fór bloquear o Porto.<br />

O emprestimo que em nome do Senhor D. Pedro se tem querido<br />

contratar neste paiz ainda nao tem tido resultado.<br />

Um dos principaes contratadores do primeiro veiu de Londres a<br />

esta praça, e voltou sem nada concluir; entretanto nao se pode ainda<br />

com segurança dizer c^ie se nao fará.<br />

Nada mais se passa que mereça a pena de ser levado á presença<br />

de v. ex. a<br />

Acabo fazendo os meus votos pela prompta, e todos os dias<br />

mais necessaria, tomada do Porto.<br />

Deus guarde a v. ex. a<br />

—111. mo<br />

Conde da Ponte.<br />

e ex. mo<br />

DOC. CLXXXYII<br />

sr. visconde de Santarem. =<br />

Copia de urna caria do cardeal Giusliniani, nuncio em Lisboa, ao visconde de Sanlarem<br />

Aponta alguns dos erros de D. Miguel e de <strong>seu</strong>s partidarios<br />

e, affirmando que nao ha motivo de receio, indica<br />

Lisbonne, le 16 mai 1833.<br />

os remedios que julga proprios<br />

Excellence.— Mais je ne vois, moi, assez de raison pour s'affliger<br />

d'aprés ce que contient la lettre que vous avez la bonté de me ren­<br />

dre ; l'on était persuade qu'á l'armée il y avait quelque désordre qui<br />

rétardait et bien de fois empéchait ses succés; mais on n'en connais-<br />

sait pas tout-á-fait la cause ; á présent elle vous doit étre connue, et<br />

c'est votre faute si le Roi ne la connaissait pas encoré; et, lorsque la<br />

cause du mal est connue, la guérison est bien plus facile.<br />

Que les gens en place soient persuades que ce sera leurs mérites,<br />

et les services réels qu'il rendraient au Roi, qui leur conserveraient<br />

leurs places, et leur procureraient des avancements, et tout ira bien.

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