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o seu tempo - DSpace CEU

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que de mim fazia, entendo que é do meu dever continuar a usar<br />

para com v. ex. a<br />

mente usado.<br />

V. ex. a<br />

da franqueza, de que tenho até agora inalteravel-<br />

ha de saber pelos papéis públicos, e por suas particulares<br />

correspondencias, dos acontecimentos de Franca; por isso nao trato<br />

d'elles, e muito menos me demorarei em reflexoes sobre as suas con-<br />

sequencias, mais ou menos próximas, porque isso fóra desconhecer<br />

quanto v. ex. a<br />

superiormente sabe avahar taes successos. Mas limi-<br />

tando-me a nos portuguezes, ao nosso negocio, á nossa situaçao, por-<br />

ventura direi a v. ex. a<br />

e nao pode adivinhal-as.<br />

cousas que nao sabe, porque está muito longe<br />

Quando cheguei a Inglaterra em outubro de 1828, ao passar por<br />

Plymouth encontrei, sem o esperar, o sr. Candido José Xavier, com<br />

quem tinha as relaçoes de antigo collega; informando-me com elle do<br />

estado das cousas, soube e conheci que v. ex. a<br />

, á testa dos portugue­<br />

zes emigrados, se esforçava leal e dignamente por derribar o usurpa­<br />

dor portuguez. Certo d'isto, vi que a emigraçao tinha um chefe o mais<br />

apropriado, no meu conceito, e, sem hesitar, fiz quanto em mim cabia<br />

para harmonisar alguns homens divergentes, mais por ignorancia pre-<br />

sumpcosa do que por maldade. Vim a Londres, tive a ventura de ser<br />

benignamente acolhido por v. ex. a<br />

e confirmei-me na opiniáo, em que<br />

já estava, da nobreza dos sentimentos e cordiaes esforços de v. ex. a<br />

a favor dos direitos da Rainha e das instituiçoes dadas na Carta. Por<br />

esta rasáo nao cessei de trabalhar, o pouco que me era dado, no mes­<br />

mo sentido, tratando de fazer morrer falsas e ridiculas opinioes, ou<br />

desconfianças pueris, mas cujo eífeito podia, um dia, tornar-se grave!<br />

Ainda hoje entendo que v. ex. a<br />

nunca duvidou da minha sinceridade<br />

e bons desejos, assim como eu jamáis duvidei dos de v. ex. a<br />

Os nego­<br />

cios correram <strong>seu</strong> caminho, guiados pelas circumstancias mais pode­<br />

rosas do que as diligencias e o acertó com que v. ex. a<br />

os dirigía; nao<br />

que eu, desde certo <strong>tempo</strong> em diante, tivesse a fortuna de saber do<br />

estado d'elles pela boca de v. ex. a<br />

, mas como tudo, mais dia menos<br />

dia, se vem a saber, quando ninguem ignorava as cousas tambem eu<br />

as sabia; e nisto que chegou á minha noticia divisei sempre a since­<br />

ridade e honra dos procedimentos de v. ex. a<br />

Comtudo v. ex. a<br />

saíu<br />

d'este para esse paiz sem m'o dizer. Nao é isto urna exprobaçao: com<br />

que direito a faria eu? O haver outras pessoas que lhe mereceram<br />

essa confiança, nao me auctorisa a dar-me por escandalisado; nunca o<br />

estive, nem o estou. Trago esta circumstancia a urna declaraçao, para<br />

que v. ex. a<br />

nao presuma que me move nem sombra de despeito. Ape-<br />

sar de tudo, nao mudei de opiniáo a respeito de v. ex. a<br />

, e esta mesma<br />

communicaçao é urna prova de que persisto na mesma.

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