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o seu tempo - DSpace CEU

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Extracto da carta dirigida de Londres, em 26 de dezembro de 1832, a Antonio Izidro<br />

por Joaquim Leocadio da Costa<br />

Vejo que está em poder de s. ex.' a minha carta de 14 do passado, dirigida a<br />

ti; emquanto ao <strong>seu</strong> conteúdo, nao tenho receio algum, por ella nao conter que a<br />

verdade, e a prova veja-se da minha correspondencia e da de Heliodoro qual de<br />

nos tem illudido o Governo. Pelo paquete passado mandei-te copia da carta que<br />

escrevi a Heliodoro, e hoje junto a resposta, por ella verás o caso que elle faz<br />

das ordens do Governo; dirá ainda que faço objecçoes V quando na carta diz a<br />

mim e só a mim é que pertence a conclusao do contrato; pertence pois, ao Governo,<br />

se quizer, pedir-lhe explicaçoes aquellas expressoes, e nao a mim.<br />

Hoje officio a s. ex. a<br />

, communicando-lhe os particulares que deixo dito, ajun-<br />

tando mais a conversa que tive pela segunda vez com mr. Haber; e dirás da mi­<br />

nha parte a s. ex.*, visto nao dever escrever de officio, por ser minha opiniáo par­<br />

ticular, que toda aquella conversa de mr. Haber commigo nao vem a ser outra<br />

cousa mais do que ganhar <strong>tempo</strong>, para a sombra d'elle os banquiros fazerem o<br />

que julgarem melhor a bem de <strong>seu</strong>s interesses e nao do Governo, etc.<br />

Emquanto ao que me dizes, procurar de contrahir o emprestimo com outro<br />

banqueiro, a isto já tenho respondido, e hoje torno a repetir que em Inglaterra<br />

nao se faz de maneira alguma, emquanto se nao arranjar o de 1823 nosso; agora<br />

em Franca nao digo nada, porque é necessario lá ir pessoalmente.<br />

Extracto da carta dirigida de Lisboa, na data de 3 de Janeiro de 1833,<br />

por Antonio Izidro a J. Leocadio da Costa, em Londres<br />

Sobre o emprestimo, eu tenho visto as ordens que o conde da Louzá tem<br />

mandado a ti e a Heliodoro, e por este paquete elle as repete; portanto, nada mais<br />

te digo senáo que sei que o Governo tem gostado muito da tua correspondencia<br />

e desapprovado muito o modo com que se tem portado o Heliodoro, e que este<br />

tem perdido o crédito e tu estás muito bem acreditado: o que o Governo quer é.<br />

que se dé por nullo o tal emprestimo, para negociar com outros, e aqui estáo dois<br />

individuos que o querem fazer e que teem fundos em Madrid para esse fim.<br />

Extracto da carta dirigida de Londres em 2 de Janeiro de 1833<br />

por J. Leocadio da Costa a A. Izidro<br />

Em 26 do passado foi a minha ultima. Até este momento nao tem apparecido<br />

o sr. Heliodoro e nao me consta que tenha vindo para Londres, como dizia na<br />

sua carta a mim; assim, nao tenho nada que dizer a respeito do negocio e traba­<br />

lhos, que só posso fazel-os de accordo com elle, segundo as ordens.<br />

Mr. Haber nao tomou mais a procurar-me, e neste caso mais confirma o juizo<br />

que faço d'este figuráo, o qual te communiquei pelo paquete passado, para o faze-<br />

res presente a s. ex.* Emquanto aos trabalhos de mr. de Jouffroy, em París, nao<br />

me consta que tenha feito mais do que publicar um folheto em verso! segundo li<br />

ñas gazetas d'ali; sobre o emprestimo, nao sei cousa alguma, por pertencer,

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