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o seu tempo - DSpace CEU

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adiantar o dinheiro, cousa que nunca faráo pessoas sem dinheiro, nem crédito,<br />

como Jouffroy e Haber. A alguma casa, portanto, como as de Baring, de Sir Thomás<br />

Wilson, de Rotschild, aqui, ou como as de Bagnauldt, Aguado, do mesmo Rotschild,<br />

ou de outros similhantes, em París, é que o negocio se dcveria propor, mas nao<br />

por terceiras pessoas, taes como Jouffroy e Haber, que já levam comsigo urna má<br />

recommendacáo, porém, pelos agentes do mesmo, que o Governo nomeasse. Devo,<br />

comtudo, dizer a v. ex. a<br />

que nao sei que se tenha feito assim emprestimo algum<br />

para Governos.<br />

O empcnho de mr. Haber & C. a<br />

, agora, é alcançarcm a approvacáo do nosso<br />

Governo, emquanto a contenda de Portugal nao está de todo decidida, para depois<br />

cumprircm ou nao, como melhor lhes fizer conta ; e, nao tendo elles nada que perder,<br />

estáo sempre do melhor partido. Concluirei, pois, dizendo e pedindo a v. ex."<br />

que até aonde possa ser é do interesse de El-Rei Nosso Senhor e da Nacáo que<br />

se contrate só com gente que tenha crédito e que offereça algumas garantías de<br />

cumprimento da sua parte, com que possamos contar.<br />

A vantagem de fazer o contrato fixo e nao por commissao estou certo que<br />

v. ex. a<br />

a comprehenderá perfeitamente, pois, neste caso, alem do Governo saber<br />

com que ha de contar de certo, nao entra em transacçoes, em detalhes, ñas quaes<br />

um Governo que nellas se mette, sempre tica de perda.<br />

Deus guarde a v. ex. a<br />

— Ill. mo<br />

e ex. mo<br />

sr. conde da Louzá, D. Diogo. = (Assignado)<br />

J. L. da Costa.<br />

Extracto da carta a Antonio Izidro, escripia por J. Leocadio da Costa,<br />

de Londres, em 22 de agosto de 1832<br />

Em 8 do corrente foi a minha ultima acompanhada de urna lembrança, na<br />

qual mostró ser presentemente a maneira mais vantajosa para o Governo poder<br />

contrahir um emprestimo, sendo esta nao só a minha opiniáo, mas tambem a de<br />

muitos outros; se acaso a tiveres mostrado a alguem e vires haver probabilidade<br />

de a approvarcm, manda-me dizer, etc. Hoje escrevo a s. ex. a<br />

dois officios em que<br />

o ponho ao facto das traficancias que Heliodoro e <strong>seu</strong>s companheiros téem ou<br />

querem fazer; desejarei bem que falles com Mazziotti para saberes a opiniáo<br />

do Conde, e esta me participarás, já que até hoje nao tenho recebido resposta<br />

alguma aos meus officios.<br />

Podes certificar, se quizeres, que um banqueiro de primeira ordem se me offereceu<br />

para tomar o contrato, conforme as Instruccóes; porém, com a condicáo de<br />

nao figurar Jouffroy, e etc., etc., e sim com agentes negociantes; — este particular<br />

nao quiz communicar a s. ex. a<br />

, para elle nao fazer algum juizo temerario, ainda<br />

que a minha opiniáo nao é contrahir o emprestimo por commissao e sim por preço<br />

fixo, como te tenho mostrado os inconvenientes que sao suseeptiveis de haver,<br />

d'aquella maneira.<br />

Extracto da carta dirigida a Lisboa, a Antonio Izidro, por J. Leocadio da Costa,<br />

de Londres, em 23 de agosto de 1832<br />

S. ex. a<br />

nao me escreveu pelo paquete chegado hoje; por consequencia, estou<br />

na ignorancia se tem ou nao approvado a minha correspondencia, o que muito de-

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