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o seu tempo - DSpace CEU

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econheço a educaçao e dotes de civilidade que possue ; é o meu arrojo única­<br />

mente para lhe lembrar talvez o que lhe nao esquece, mas em termos claros, é<br />

porque o homem é todo do peito de El-Rei, e desejo que reconheça, logo á entrada,<br />

que vae ser collega de um homem honesto e civil.<br />

Quanto ao <strong>seu</strong> artigo a respeito dos fundos, foi bem acolhido, e se espera a<br />

chegada de S. M. para se lhe propór a publicaçao. °<br />

Londres, 13 de junho de 1832.<br />

Officio de J. L. da Cosía ao conde da Louzá<br />

N." 2. — Ill. mo<br />

e ex. mo<br />

sr.—Tenho a honra de accusar a recepçao do officio<br />

que v. ex. 4<br />

se dignou dirigir-me em data de 26 de maio, e, nao podendo deixar de<br />

penhorar-me, sobre maneira, da boa opiniao que v. ex.* de mim manifesta, lisonjeio-me<br />

nao desmerecel-a, comtudo, no que toca á minha boa vontade para tudo<br />

quanto respeita ao melhor serviço d'El-Rei Nosso Senhor.<br />

V. ex.» já terá sabido como falharam as circumstancias favoraveis para nos<br />

a que v. ex.» allude e as quaes, eu mesmo tinha logo pensado, nos promettiam<br />

melhor interesse no contrato, que, alias, sem essas circumstancias V. ex." nao<br />

desconhecerá offerecer naturalmente pouco favoraveis esperanças de maior vantagem.<br />

Entretanto, pode v. ex." estar seguro que da minha parte, quaesquer que<br />

sejam as occorrencias, terei sempre em vista o maior interesse possivel da Real<br />

Fazenda.<br />

O meu collega, que vi annunciado ñas gazetas ter chogado a Falmouth pelo<br />

penúltimo paquete, creio ainda nao estar em Londres, pois nao pude ainda encontral-o,<br />

tendo-o varias vezes procurado na hospedaría onde me dizem costumava<br />

ordinariamente vil pousar; antes de fallar com elle, nada mais posso acrescentar,<br />

e concluirei com os renovados protestos do mais profundo respeito e consideraçao<br />

com que tenho a honra de ser, de v. ex. 1<br />

, o mais fiel e obediente creado.<br />

Ill. m0<br />

e ex. mo<br />

sr. conde da Louzá, D. Diogo = J. L. da Costa.<br />

Exlracto da caria escripia em 27 de junho de 1832 por J. L. da Cosía a Antonio Mazziotti<br />

Nao tive o prazer de accusar pelo ultimo paquete a recepcáo da sua estimada<br />

carta de 26 do passado em resposta ás minhas de 2 e 9 do mesmo, por nao ter<br />

nada a communicar, do negocio de que tenho a honra de ser agente, mais do<br />

que v. s.» provavelmente terá visto no officio que mandei a s. ex." o sr. conde<br />

da Louzá, com data de 13 do corrente.<br />

Nao obstante o meu bom amigo nao me perguntar o juizo que faço de Jouffroy,<br />

nao devo comtudo deixar de lhe communicar um caso que veiu ao meu<br />

conhecimento, sexta feira, e vem a ser que o conde da Ponte, o cónsul Sampaio<br />

e outros mais me disseram que Jouffroy estava na cadeia preso por dividas, provenientes<br />

de um jornal francez, Le Précurseiir, que aqui redigia semanalmente.<br />

Igualmente me disseram que elle propunha a alguem lhe adiantasse algum<br />

dinheiro, tanto quanto fosse necessario para pagar as dividas e saír da prisáo<br />

(agora, quem lh'o einprestou, nao sei), sobre o interesse que houvesse de tirar da<br />

negociacáo do emprestimo.

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