Sandra Regina Dias de Costa - Programa de Pós-Graduação em ...
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É importante que se saiba que TDAH não t<strong>em</strong> cura, e que a melhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
vida da criança, adolescente ou ainda adulto com TDAH vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da colaboração<br />
daqueles com qu<strong>em</strong> convive, e para isso é necessário que estes aprendam o máximo<br />
que pu<strong>de</strong>r<strong>em</strong> sobre o transtorno.<br />
5.2.1 Escalas <strong>de</strong> diagnóstico e <strong>de</strong> classificação<br />
A utilização <strong>de</strong> escalas para diagnóstico do TDAH já é consagrada na literatura<br />
internacional sendo muito úteis como ferramentas auxiliares no processo do diagnóstico,<br />
uma vez que, como já foi dito, este é essencialmente clínico.<br />
No que se refere aos instrumentos <strong>de</strong> triag<strong>em</strong> do TDAH, os critérios diagnósticos<br />
do DSM-IV têm sido utilizados como o primeiro passo para o diagnóstico. No entanto,<br />
exist<strong>em</strong> várias outras escalas também são utilizadas <strong>de</strong> forma a contribuir no processo<br />
<strong>de</strong> diagnóstico.<br />
Uma escala utilizada mundialmente é a “Conners Teacher’s Rating Scale” ou<br />
escala Conners para pais e professores cuja versão abreviada foi validada por Barbosa<br />
(1994) <strong>em</strong> pesquisa realizada com escolares <strong>em</strong> João Pessoa, Paraíba.<br />
A escala <strong>de</strong> Conners possue duas versões -uma original e uma abreviada- a<br />
primeira possui 93 itens agrupados <strong>em</strong> oito fatores na versão para pais, e 39 itens na<br />
versão para professores; a forma abreviada (que foi objeto <strong>de</strong> validação) apresenta 40<br />
itens para professores e 42 itens para pais (Anexo A). As perguntas <strong>de</strong>screv<strong>em</strong><br />
características comportamentais <strong>de</strong> crianças que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser avaliadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 4<br />
opções: nunca – 0; às vezes- 1; freqüent<strong>em</strong>ente – 2 e s<strong>em</strong>pre-3. A versão para pais<br />
totaliza 126 pontos e a dos professores 120 pontos, sendo que os valores <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> 59<br />
para pais e <strong>de</strong> 63 para professores (BARBOSA, 1994, p.451). O autor conclui pela<br />
pertinência da utilização <strong>de</strong>ssa escala para avaliar crianças com transtornos<br />
hipercinéticos (nomenclatura usada por ele), ressaltando que “este procedimento isolado<br />
não constitui um meio para o diagnóstico” ( BARBOSA, 1994, p.453).<br />
A SNAP–IV elaborada por Swanson, Nolan e Pelham na Universida<strong>de</strong> da<br />
Califórnia também é muito utilizada no Brasil <strong>em</strong> versão abreviada. Inclui 26 sintomas<br />
pontuados numa escala <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 4 pontos, sendo que se obtém um escore para<br />
cada subescalas (<strong>de</strong>satenção, hiperativida<strong>de</strong>/impulsivida<strong>de</strong> e oposição/ <strong>de</strong>safio).<br />
(KNAPP; ROHDE; LYSKOWSKI; JOHANNPETER, 2002, p.137). (Anexo B).