Sandra Regina Dias de Costa - Programa de Pós-Graduação em ...
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(permite flexibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> planejamento), a ênfase na totalida<strong>de</strong> (permite aten<strong>de</strong>r a<br />
multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dimensões <strong>de</strong> um probl<strong>em</strong>a), e a simplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> procedimentos<br />
(permite a utilização <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong> e forma mais acessíveis).<br />
Entre as técnicas possíveis <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> utilizadas no estudo <strong>de</strong> caso, Pádua (2000,<br />
p.72-73) refere o diário <strong>de</strong> pesquisa (que possibilita uma retrospectiva do trabalho<br />
realizado, além da exploração <strong>de</strong> novos recursos que não haviam sido planejados) e, no<br />
estudo <strong>de</strong> caso <strong>de</strong> instituições, os registros institucionais disponíveis (tais como atas,<br />
fol<strong>de</strong>rs, regimentos e outros).<br />
Chizzotti (1995, p.102) propõe 3 fases para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um estudo <strong>de</strong><br />
caso: a seleção e <strong>de</strong>limitação do caso, o trabalho <strong>de</strong> campo, e a organização e<br />
redação do relatório. A pesquisadora enten<strong>de</strong> como a<strong>de</strong>quada esta proposta e a<br />
<strong>de</strong>senvolveu na realização da pesquisa, além <strong>de</strong> incluir um estudo piloto enquanto uma<br />
quarta fase (intermediária), pois enten<strong>de</strong> que este tornou a pesquisa <strong>de</strong> campo mais<br />
produtiva, já que possibilitou uma melhor avaliação das ações futuras; incluindo-se aí a<br />
<strong>de</strong>finição da amostra e da coleta <strong>de</strong> informações.<br />
6.1 CARACTERIZANDO O CENEP<br />
6.1.1 Histórico<br />
A história do CENEP r<strong>em</strong>onta o ano <strong>de</strong> 1976, com a criação do Setor <strong>de</strong><br />
Neuropediatria no Departamento <strong>de</strong> Pediatria do Hospital <strong>de</strong> Clínicas da UFPR. Nessa<br />
época, diferentes ambulatórios passaram a aten<strong>de</strong>r distúrbios neurológicos específicos<br />
(entre eles, epilepsia, encefalopatias <strong>de</strong>generativas, paralisia cerebral) com a<br />
participação inicial da fisioterapia e na seqüência da fonoaudiologia, terapia educacional,<br />
serviço social e ortopedia pediátrica.<br />
Nos anos <strong>de</strong> 1980, iniciou-se o atendimento <strong>de</strong> crianças com dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
aprendizag<strong>em</strong>, com a colaboração do Departamento <strong>de</strong> Psicologia da UFPR na<br />
avaliação <strong>de</strong>stas crianças.<br />
Nos anos 90, o Hospital <strong>de</strong> Clínicas enfrentou muitos probl<strong>em</strong>as (falta <strong>de</strong> espaço<br />
físico, <strong>de</strong> equipamentos, <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra, entre outros e <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência, o setor <strong>de</strong><br />
Neuropediatria teve o atendimento ambulatorial prejudicado por falta <strong>de</strong> espaço, <strong>de</strong>