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Portuguese - Nutrire

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10º Congresso Nacional da SBAN – Dos Genes à Coletividade02/09/2009 - Quarta-Feira Temas Livres – Apresentação Pôster Comentado – Nutrição e Saúde ColetivaPC-02-015EXCESSO DE PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO EM MULHERES QUILOMBOLAS: DETERMINAÇÃORACIAL OU SOCIAL?HAROLDO DA SILVA FERREIRA; ANDREZA DE ARAUJO LUNA; FERNANDA MARIA DE BANNEUX LEITE; GEOVANA SANTOSMARTINS NEIVA; REGINA COELI DA SILVA VIEIRAInstituição: Faculdade de Nutrição/UFALAg.Financiadora: CNPQSala: EXPOSIÇÃO Horário: 09:00-18:30:00Introdução: Diversos estudos têm encontrado maior prevalência de hipertensão arterial (HA) em populações negras. Todavia, embora algunsmecanismos tenham sido propostos, não existe consenso quanto aos reais determinantes desses resultados. A hipótese de que a desnutrição noinício da vida possa predispor a doenças crônicas não transmissíveis na idade adulta parece, nesse sentido, uma alternativa plausível. No Brasil,as populações quilombolas encontram-se historicamente submetidas a precárias condições de vida, condição que, epidemiologicamente,pode ser evidenciada pelo déficit de crescimento estatural. Objetivos: Analisar a prevalência de HA em 3 populações submetidas a diferentescontextos epidemiológicos. Metodologia: Foram estudadas 2859 mulheres de 18 a 60 anos, todas de um mesmo estado nordestino, sendo 316da capital (CAP), 1178 de sua região semi-árida (SEMI) e 1365 pertencentes às suas 42 comunidades quilombolas (QUI). Os pressupostosparamétricos foram analisados por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov e Levene. Para a comparação das médias utilizou-se o testede Kruskal-Wallis. A magnitude da associação entre hipertensão, obesidade e baixa estatura foi estimada pelo cálculo da razão de chances(RC) com intervalo de confiança de 95%. Adotou-se o nível de 5% de significância. Resultados: A prevalência de hipertensão ajustada pelaidade (26,2%; 20,4%; 15,0%), obesidade (19,9%; 18,4%; 16,7%) e baixa estatura (27,6%; 21,9%; 16,4%) foram maiores nas mulheres QUI,seguidas pelas da SEMI e das da CAP, respectivamente. As QUI (R$85,48) e as SEMI (R$75,76) tiveram renda per capita inferior às da CAP(R$152,84). As QUI tiveram maior cintura (84,9 cm), IMC (25,8 kg/m2) e menor estatura (155,4 cm) que as da SEMI (81,9 cm; 25,3 kg/m2;156,2 cm) e as da CAP (78,0 cm; 25,0 kg/m2; 156,9 cm), respectivamente. A baixa estatura esteve associada à maior chance de hipertensão(RC=2,03), sendo a chance de obesidade 1,49 vezes maior nas mais mulheres mais baixas. Após análise de regressão controlada pela idade,a baixa estatura manteve associação com IMC e HA. Conclusão: A prevalência de hipertensão arterial acomete as mulheres quilombolas deforma mais intensa que aquelas de outros contextos epidemiológicos. Além da questão racial, suas precárias condições socioeconômicas ea desnutrição no início da vida, refletida pela baixa estatura atual, podem explicar parte importante desse diferencial.PC-02-016RECONHECIMENTO DOS ALIMENTOS NAS FOTOGRAFIAS ELABORADAS PARA AUXILIAR A ESTIMATIVADE PORÇÕES EM QUESTIONÁRIO DE FREQÜÊNCIA ALIMENTAR PARA ADOLESCENTESALESSANDRA PAGE BRITO; CELSO PEREIRA GUIMARÃES; ROSANGELA ALVES PEREIRAInstituição: Instituto de Nutrição Josué de CastroAg.Financiadora: CNPQSala: EXPOSIÇÃO Horário: 09:00-18:30:00Introdução: Fotografias de alimentos têm sido utilizadas em inquéritos alimentares para auxiliar a estimativa do tamanhodas porções consumidas. Objetivos: O objetivo desse trabalho foi avaliar se adolescentes são capazes de reconheceralimentos mostrados em fotografias. Metodologia: Foram investigados 58 adolescentes (28 meninos e 30 meninas)entre 12 e 18 anos de idade de uma escola pública de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Foram elaboradas fotografias dos93 itens alimentares listados em um questionário de freqüência alimentar (QFA) desenvolvido para avaliar o consumoalimentar de adolescentes. As fotografias eram coloridas e mantinham uma faca e um garfo como referência de tamanho.Para avaliar a capacidade de identificação do alimento apresentado nas fotografias, utilizou-se questionário múltiplaescolha associado a 95 fotografias (10 x 15 cm). Para cada alimento/fotografia foram apresentadas três alternativas, e oadolescente deveria assinalar a que descrevia corretamente o item fotografado. Os questionários eram auto-preenchidos.O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal (IMC=peso/altura2) classificado segundo critériosinternacionalmente recomendados. Resultados: Vinte e oito adolescentes tinham entre 12 a 14 anos de idade (48%) e12% apresentavam sobrepeso e 9%, obesidade. Foram identificadas corretamente por todos os adolescentes 70,5% dasfotografias. Entre 90 e 99% dos adolescentes reconheceram corretamente outras 25 fotografias (26%) e três fotografias(brócolis, frango e suplemento nutricional), foram identificadas com precisão por 80 a 89% dos adolescentes. Dos 58adolescentes, 31% identificaram corretamente todos os alimentos nas fotografias, 48% não identificaram pelo menos duasfotografias e 21%, entre três e cinco fotografias. Conclusão: Os resultados indicam que as fotografias podem ser utilizadaspara apoiar inquéritos alimentares.89

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