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Portuguese - Nutrire

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10º Congresso Nacional da SBAN – Dos Genes à Coletividade04/09/2009 - Sexta-Feira Temas Livres – Apresentação Pôster Comentado – Nutrição e Produção de RefeiçõesPC-04-006ALIMENTOS ORGÂNICOS NA PRODUÇÃO DE REFEIÇÕES HOSPITALARES: A EXPERIÊNCIA DOPROCESSO DE COMPRAS EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICAANETE ARAÚJO SOUSA; ANA CAROLINA HARDT; NAIANE APARECIDA LECHETA; ANDREA CRISTINA LONGOMARCOLINOInstituição: Universidade Federal de Santa CatarinaSala: EXPOSIÇÃO Horário: 09:00-18:30:00Introdução: O interesse pela agricultura orgânica tem aumentado devido à preocupação da população com a qualidade dos alimentos,a preservação ambiental e a insegurança provocada pelas contaminações alimentares. A instituição hospitalar do presente estudo utilizaalimentos orgânicos nas refeições desde 2005, dentro de uma proposta de saúde humana, ambiental e social. Apesar do avanço destaproposta, a possibilidade de aumentar a oferta de produtos orgânicos no hospital é um desafio, principalmente pela política de melhorpreço estipulado pela legislação 8.666/93 que rege as compras das instituições públicas no Brasil. Objetivos: Ampliar a compra de alimentosorgânicos para uma instituição hospitalar pública no município de Florianópolis. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa intervençãoonde foram realizadas análise dos processos licitatórios, quantificação mensal e especificação técnica dos produtos. Foram contatadoscinco produtores de hortaliças orgânicas na grande Florianópolis, incluindo-se produtor, fornecedor intermediário e rede de produtorescooperativados para obtenção de dados sobre capacidade produtiva da propriedade, lista de alimentos produzidos, preços e época de colheita,certificação da produção orgânica e interesse no fornecimento. Realizou-se análise comparativa entre preços de gêneros convencionaise orgânicos. Resultados: Três produtores retornaram o contato. Os outros dois alegaram não produzirem a quantidade necessária para ohospital. O primeiro fornecedor (A) é um produtor da Grande Florianópolis, o segundo (fornecedor B) é um fornecedor intermediário e oterceiro (fornecedor C) é uma rede de produtores cooperativados da região sul do país. A comparação dos preços dos fornecedores orgânicos econvencionais demonstrou que os preços do fornecedor A e do B foi 92,5% e 102% acima dos alimentos convencionais, respectivamente. Emcontrapartida, 60% dos alimentos orgânicos orçados pelo fornecedor C possuía preço médio 30% menor do que os alimentos convencionais.Conclusão: Foi ampliada a compra de alimentos orgânicos e a gestão do processo com produtores cooperativados pode proporcionarvantagens no estabelecimento de parcerias para aperfeiçoamento futuro de compras. As unidades que produzem refeições, a exemplo dassituadas em hospitais, podem fortalecer a sua responsabilidade social e ambiental, contribuindo com a compra de produtos que respeitemos ciclos da natureza, a saúde humana e o trabalho de agricultores, como o exemplo apresentado neste estudo.PC-04-007ANÁLISE BIOMECÂNICA DE PREPARAÇÃO DE ISCA DE FRANGOMITSUE ISOSAKI; ELISABETH CARDOSO; EGLY CÂMARA NUNES; DÉBORA MIRIAM RAAB GLINA; LYS ESTHER ROCHAInstituição: INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSPSala: EXPOSIÇÃO Horário: 09:00-18:30:00Introdução: A biomecânica é o estudo dos movimentos humanos. A máquina humana tem pouca capacidade dedesenvolver força física no trabalho. O sistema osteomuscular do ser humano o habilita a desenvolver movimentos degrande velocidade e de grande amplitude, mas a custa de resistências, que com o tempo podem provocar as lesões nessesistema. Os trabalhadores dos serviços de nutrição são submetidos, ao prepararem os alimentos, a fatores de risco que levama distúrbios osteomusculares. Objetivos: Realizar análise biomecânica do preparo de isca de frango grelhada. Metodologia:A análise foi realizada, por fisioterapeuta especialista em ergonomia, por meio de entrevistas e acompanhamento dasatividades dos trabalhadores, registros fotográficos e da utilização de métodos como a equação de NIOSH e de Moore &Garg. A preparação de isca de frango grelhada foi escolhida por ser considerada, pelos trabalhadores, como uma receitade difícil execução pela necessidade de mexê-la constantemente. Resultados: A grelha utilizada no preparo da isca eraremovível e pesava 16 kg expondo o trabalhador à sobrecarga do sistema osteomuscular. Pela equação de NIOSH, orisco apresentado foi classificado como de alto risco (LI=13,40). Para mexer o frango com a espátula, o trabalhadoradotava posturas que sobrecarregavam o sistema osteomuscular, especialmente em ombros, devido as espátulas seremmuito pequenas. Pelo método de Moore & Garg, o risco para os membros superiores foi considerado de baixo risco(índice = 1,50), com intensidade de esforço leve, duração do esforço de 50% a 79% do ciclo, freqüência do esforço de9 a 14 minutos, postura da mão-punho ruim com desvio nítido, ritmo de trabalho razoável e duração do trabalho menorque 1 hora por dia. Foi recomendada a adoção de espátulas de tamanho maior e de chapa a gás fixa, o que eliminouos riscos nos membros superiores, especialmente nos ombros e nas mãos-punhos, com impactos positivos no processode trabalho, pois o tempo anteriormente utilizado no preparo da isca de frango, no fogão convencional, passou a serutilizado para o preparo de outros alimentos. Conclusão: A análise biomecânica do preparo de isca de frango grelhadapossibilitou verificar a sobrecarga osteomuscular, principalmente nos membros superiores, que foi eliminada com asubstituição do utensílio e do equipamento utilizados em seu preparo.81

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