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Portuguese - Nutrire

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10º Congresso Nacional da SBAN – Dos Genes à Coletividade02/09/2009 - Quarta-Feira Temas Livres – Nutrição ClínicaOR-02-009O POLIMORFISMO NO GENE PPAR-GAMA PRO12ALA ESTÁ ASSOCIADO COM NASH?FERNANDA APARECIDA DOMENICI; ANA LOURDES CANDOLO MARTINELLI; MARCELE MORAIS ROCHA; SELMA FREIRECARVALHO CUNHA; ANDREZA C TEIXEIRA; ALINE F GUIRADO; VALDAIR MUGLIA; CATHERINE YANG; JORGE ELIAS;SERGIO ZUCOLOTO; LEANDRA LN RAMALHO; HELIO VANNUCCHIInstituição: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USPAg.Financiadora: CNPQSala: 1 Horário: 16:00-16:15:00Introdução: A patogênese de esteato-hepatite não alcoólica (NASH) tem sido pouco entendida e os mecanismos envolvidos nasua fisiopatologia necessitam de investigação. Distúrbios metabólicos como obesidade, dislipidemia, diabetes mellitus tipo IIe desnutrição são comumente relacionados à NASH. Além disso, fatores como estresse oxidativo e peroxidação lipídica podemdeterminar progressão da esteatose pura para NASH. Tem sido investigado o papel do receptor nuclear de fator de transcrição(PPAR) e sua isoforma gama (PPARG) na regulação lipídica, na homeostase da glicose, na diferenciação de adipócitos e noarmazenamento de gordura. Objetivos: Investigar a associação do polimorfismo Pro12Ala do gene PPARG com NASH. Metodologia:Participaram do estudo 67 indivíduos com diagnóstico histológico de NASH, sendo 49,3% do gênero feminino, com média deidade de 45,02±12,65 anos. O Grupo Controle foi constituído por 88 voluntários saudáveis, sendo 80,7% de mulheres, com médiade idade de 32,11±8,93 anos, após exclusão dos indivíduos portadores de doença hepática evidenciada por ultrassonaografiaabodominal e níveis séricos anormais de glicose, insulina, colesterol total, LDL, HDL, triglicérides e enzimas hepáticas como ALT,AST, fosfatase alcalina e Gama GT. Foi determinado o polimorfismo Pro12Ala do gene PPARG, utilizando o método de PCR-RFLPem amostras de DNA genômico obtidas de sangue periférico. Análise estatística comparativa foi feita no Programa GraphPad, sendoque as diferenças entre os grupos foram consideradas significativas quando p < 0,05. Resultados: Entre os pacientes com NASH,83,3% eram obesos, 69,7% dislipidêmicos, 36,4% diabéticos e 24,2% apresentavam resistência à insulina. O polimorfimo Pro/Ala(heterozigoto) e Ala/Ala (homozigoto) foi documentado 19,4% dos portadores de NASH e em 25% no Grupo Controle. Pelo TesteExato de Fisher, não houve diferença estatística na distribuição genotípica e na freqüência alélica do polimorfismo PPARG Pro12Alaentre os grupos de estudo. Conclusão: Os dados indicam que não há associação entre o alelo mutante Ala12 e o desenvolvimentode NASH, sugerindo que fatores distintos do polimorfismo Pro12Ala estão envolvidos na patogênese da lesão hepática.OR-02-010CORRELAÇÃO ENTRE DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL COM MARCADORES DE ADIPOSIDADE (PCT,CINTURA) E DE INFLAMAÇÃO E DISLIPIDEMIA (ALBUMINA, PROTEÍNA C REATIVA, HOMOCISTEINA,HDL, LDL, TRIGLICERÍDEOS E COLESTEROL TOTAL) NA IRCJOSÉ EDUARDO DUTRA DE OLIVEI; ANA CRISTINA TOMAZ ARAÚJOInstituição: UNESP - ARARAQUARAAg.Financiadora: FAPESPSala: 1 Horário: 16:15-16:30:00Introdução: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é caracterizada pela perda lenta, progressiva e irreversível da função renal. A origem das doençascardiovasculares (DCV) no paciente com IRC é considerada multifatorial. O monitoramento do estado nutricional é fundamental para o controledas DCV na IRC. Objetivos: Avaliar o estado nutricional de pacientes com IRC por meio do Índice de Massa Corporal (IMC) e correlacionar estesresultados com marcadores de adiposidade, (PCT = Prega Cutânea Tricipital e CC = Circunferência da Cintura) e dados bioquímicos (Proteína CReativa (PCR), Homocisteina (HCY), Albumina (ABL), Perfil Lipídico (PL)). Metodologia: A avaliação antropométrica foi feita por meio do peso,altura, IMC e CC, com balança antropométrica mecânica e fita metrica. A avaliação da adiposidade foi feita com a PCT, com adipometro LANGE.A análise bioquímica de ABL, PL, PCR e HCY foram feitos os métodos colorimétrico, método enzimático e imunofluorecência, respectivamente.Resultados: Participaram da pesquisa 27 pacientes, sendo 12 (44,44%) do sexo masculino e 15 (55,56%) do sexo feminino. A idade média foi 51,1anos DP+/- 11,8. O IMC tem boa correlação com a massa corporal. A PCT é um bom marcador de adiposidade. Nesta população foi encontrada umacorrelação estatisticamente significativa entre IMC e PCR (r = 0,595; p‹0,001). Assim, o aumento do IMC é diretamente proporcional ao aumentode adiposidade. O ganho excessivo de adiposidade esta associado a maior predisposição DCV. Para complementar a avaliação do risco de DCV foifeita a medida da CC. A correlação entre o IMC e CC foi significante e positiva (r = 0,551; p‹0,003). O IMC também apresentou correlação com aidade (r = 0,605; p‹0,001). Isso significa que quanto maior a idade maior a adiposidade, confirmada pelos valores de IMC e CC. Na avaliação doPL os valores de LDL-c estão dentro dos valores desejados (n = 20; 74,07%). Quando avaliado a existência de correlação entre as variáveis do PL e osexo foi encontrado correlação positiva para LDL (p‹0,005), colesterol total (p‹0,004), triglicerídeos (p‹0,022) para o sexo feminino, que apresentouestes valores mais alterados. A correlação entre a ABL e PL foi significativa para o colesterol total (r = 0,349; p‹0,013). A maioria dos pacientesapresentou IMC normal (44,44%) e adequação das concentrações de ABL (n = 24; 88,89%). Não foi encontrada correlação entre a homocisteínae valores bioquímicos e IMC. Conclusão: O IMC tem boa sensibilidade para a avaliação de adiposidade em doentes renais crônicos.10

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