12.07.2015 Views

Portuguese - Nutrire

Portuguese - Nutrire

Portuguese - Nutrire

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

10º Congresso Nacional da SBAN – Dos Genes à Coletividade03/09/2009 - Quinta-Feira Temas Livres – Apresentação Pôster Comentado – Nutrição e DietéticaPC-03-011FRUTANOS NA DIETA DE MENINAS COM BAIXA INGESTÃO DE CÁLCIOMARIA CRISTINA CORREA SOUZA; LIGIA ARAUJO MARTINI; FRANCO MARIA LAJOLO; ELIZABETE WENZEL MENEZESInstituição: USP/UFGDSala: EXPOSIÇÃO Horário: 09:00-18:30:00Introdução: Os frutanos como a inulina e oligofrutose são componentes dos alimentos ingeridos em diferentes quantidades,de acordo com o hábito alimentar da população. Como o organismo humano não possui a enzima frutanase, os frutanosnão são digeridos, sendo fermentados pela flora bacteriana no intestino grosso e denominados prebióticos. A ingestão defrutanos tem mostrado sua eficácia sobre a absorção e metabolismo do cálcio, além de importantes efeitos sistêmicos.Objetivos: Avaliar a ingestão de frutanos de meninas pré-púberes de 9 a 12 anos com baixa ingestão de cálcio. Metodologia:Foi estudada a ingestão alimentar de 53 meninas matriculadas na 4a série do ensino fundamental de seis escolas darede pública municipal e estadual, através de Inquérito Recordatório de 24 horas de 3 dias, não consecutivos, sendo umde final de semana. Foram considerados elegíveis os indivíduos que compareceram às escolas nos três dias de avaliaçãoe apresentaram baixa ingestão de cálcio. A avaliação da ingestão de frutanos foi efetuada com o auxílio do programaExcel (Microsoft) adicionando dados publicados na literatura, pois estes não são encontrados em tabelas de composiçãoquímica de alimentos. Para o cálculo dos frutanos, os alimentos contidos nas preparações consumidas pelas criançasforam quantificados com a utilização de receitas padrão, sendo os ingredientes das preparações calculados de acordo comas porções ingeridas. Foram calculadas as quantidades em gramas (g) ou mililitros (mL) dos alimentos fontes de frutanos.Resultados: A ingestão média diária habitual de frutanos entre as participantes foi de 7,09 + 3,76g. Os frutanos ingeridosforam oriundos, principalmente, de trigo e alho nas preparações, além de uma pequena parte devido ao consumo de cebolae banana. Conclusão: A ingestão de frutanos na população avaliada foi superior a de populações da mesma faixa etáriade outros países. Isto, possivelmente, leva à melhora na absorção de minerais como o cálcio e, conseqüente, aumentona formação e mineralização óssea. A melhora da biodisponibilidade do cálcio é bastante importante, especialmente empopulações como a estudada que apresentava baixa ingestão do mineral.PC-03-012AVALIAÇÃO DIETÉTICA RELACIONADA À SAÚDE ÓSSEA E PREVALÊNCIA DE OSTEOPENIA EOSTEOPOROSE EM UM GRUPO DE MULHERES IDOSAS NO RIO DE JANEIROFLORA MIRANDA; MARIANA QUINTAES; LUCIANA CASTRO; CAMILA GONÇALVESInstituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSala: EXPOSIÇÃO Horário: 09:00-18:30:00Introdução: O idoso encontra-se mais suceptível ao aparecimento de diversas doenças, dentre elas, a osteoporose, sendo elacaracterizada pela perda progressiva de massa óssea, levando à fragilidade do osso, aumentando o risco de fraturas. A osteopenia éa fase inicial da perda óssea, onde o não diagnóstico precoce pode causar efeitos devastadores na saúde do idoso. Objetivos: Analisaro consumo de cálcio e dos fatores dietéticos relacionados à saúde óssea, além de verificar a ocorrência de diagnóstico positivo paraosteopenia ou osteoporose, em população idosa assistida em um grupo de apoio a terceira idade. Metodologia: Foram entrevistadas52 mulheres com idade igual ou superior a 60 anos, selecionadas por apresentarem exames de densidometria óssea, no ano de2008. As informações foram coletadas através de recordatório alimentar de 24 horas. Foram calculadas as quantidades de cálcio,fósforo e proteína, assim como a razão (cálcio/fósforo), o número de porções lácteas consumidas durante o dia e a presençade fatores antinutricionais, como o fitato e a cafeína. Resultados: O consumo médio de cálcio foi de 654 mg e fósforo 974 mg.A razão cálcio / fósforo foi de 0,6. O consumo médio de proteína alcançou 78,4g e a razão de proteína (g)/kg de peso foi de1,3g/kg. Das idosas, 42,3% consumiam 2 porções lácteas por dia, onde no desjejum e lanche da tarde, computou-se 291 mg e160 mg, respectivamente. Dos fatores antinutricionais, detacaram-se a cafeína (67,3% no desjejum e 30,7% no lanche) e fitato(17,3% no desjejum e 9,7% no lanche). Cerca de 10% das idosas não fizeram uso de nenhuma porção láctea e 40,4% das idosasapresentavam diagnóstico positivo para osteoporose, enquanto que 42,3% apresentavam osteopenia, totalizando 82,7% da populaçãodo estudo com algum grau de comprometimento ósseo. Conclusão: Segundo a FAO (2003), os valores médios de cálcio/dia,encontram-se dentro do recomendado, considerando a alta exposição solar pelas idosas. Houve um alto consumo de proteína, ondepode aumentar a excreção de cálcio pela urina e se combinado com o alto valor de fósforo, pode vir a ser prejudicial na absorçãode cálcio. Com relação aos fatores antinutricionais, houve um excessivo consumo de cafeína, principalmente no desjejum e umconsumo relevante de fitato, interferindo negativamente na absorção de cálcio. Deve-se alertar para o fato de que 10% das idosasnão faziam ingestão de nenhuma porção láctea, certamente, não suprindo a demanda diária necessária de cálcio.77

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!