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Portuguese - Nutrire

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10º Congresso Nacional da SBAN – Dos Genes à Coletividade03/09/2009 - Quinta-Feira Temas Livres – Apresentação Pôster Comentado – Nutrição e Saúde ColetivaPC-03-022TRATAMENTO E PREVENÇÃO DA ANEMIA COM SULFATO FERROSO MAIS ÁCIDO FÓLICO EM CRIANÇASDE CRECHES PÚBLICAS EM GOIÂNIA, GOIÁS, BRASIL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADOMARIA CLARET COSTA MONTEIRO HADLER; DIRCE MARIA SIGULEM; MARIA DE FÁTIMA COSTA ALVES; VINÍCIUSMONTENEGRO TORRESInstituição: Universidade Federal de Goiás, UNIFESPAg.Financiadora: DECIT/SCTIE/MS - CNPQ E S.M.S. DE GOIÂNIASala: EXPOSIÇÃO Horário: 09:00-18:30:00Introdução: O ferro é o principal nutriente envolvido na anemia nutricional, seguido do ácido fólico. A síntese do ácido desoxirribonucléicodepende da coenzima folato para a biossíntese do nucleotídeo pirimidina que é requerido para a divisão celular, e o folato é um dos nutrientesnecessários para a hematopoese. Embora o uso de suplementos de ferro seja recomendado para crianças sua eficácia não tem sido completamenteelucidada. Alguns estudos têm sugerido que outros fatores além do ferro podem limitar a resposta da hemoglobina e controle da anemia,como a vitamina A e outros micronutrientes. A suplementação com um ou mais nutrientes é uma das estratégias para combater a deficiênciamarginal de micronutrientes. É importante avaliar a eficácia e efetividade da suplementação com ferro comparada com o uso do ferro maisácido fólico. Objetivos: Avaliar a prevalência de anemia e a resposta do tratamento e prevenção com sulfato ferroso e ácido fólico sobre os níveisde hemoglobina de crianças, de 6 a 24 meses de idade, que frequentavam creches municipais. Metodologia: Realizou-se um ensaio clínicocontrolado randomizado, duplo-cego, com 196 crianças de 6 a 24 meses de idade, nascidas a termo, não gemelares, matriculadas em 25 CentrosMunicipais de Educação Infantil, no ano de 2005. Crianças com hemoglobina < 11g/dL, obtida no Cell-Dyn 3200 SL, foram consideradasanêmicas. As crianças foram alocadas em dois grupos de tratamento que receberam dose diária (5x/semana) com 4,2 mg/kg/dia de sulfatoferroso + ácido fólico (50 µg) ou 4,2 mg/kg/dia de sulfato ferroso + placebo de ácido fólico. Um dos grupos de prevenção recebeu 1,4 mg/kg/dia de sulfato ferroso + ácido fólico (50 µg/dia) e o outro 1,4 mg/kg/dia de sulfato ferroso + placebo de ácido fólico. A suplementação duroucerca de três meses. Resultados: A prevalência de anemia inicial foi de 56,1% (IC 95% 48,9-63,1%). Após o tratamento, a prevalência de anemiano grupo ácido fólico (14%) foi menor que no grupo placebo (34,9%) (p=0,02). As reduções dos riscos absolutos e relativos foram 0,21 e 60%,respectivamente, com a adição do ácido fólico. Após profilaxia dos não anêmicos a incidência de anemia não diferiu entre os grupos, porém,houve incremento da hemoglobina no grupo ácido fólico (p=0,003). Conclusão: O ferro associado com ácido fólico é mais eficaz no tratamentoda anemia e na melhoria da hemoglobina nos não anêmicos, nas crianças de 6 a 24 meses, do que apenas a suplementação com ferro.PC-03-023ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: O PAPEL DOS FATORES DE RISCO INDIVIDUAIS E DE GRUPOCRISTIANO SIQUEIRA BOCCOLINIInstituição: Escola Nacional de Saúde PúblicaSala: EXPOSIÇÃO Horário: 09:00-18:30:00Introdução: Os benefícios do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) até os seis meses de vida têm sua eficácia comprovadana redução da morbi-mortalidade e na promoção da saúde materno-infantil. Objetivos: Estimar quais os fatores individuaise de grupo estão associados ao AME. Metodologia: Foi realizado inquérito seccional seguindo metodologia da “II PesquisaNacional de Prevalência do Aleitamento materno nas capitais brasileiras e DF”. Participaram 20 municípios do Estado doRio de Janeiro em 2008 (n=13558). O subgrupo estudado foi de crianças com menos de 6 meses de vida (n=7270). Foirealizada modelagem de sobrevida (Cox) hierarquizada e multinível (IC=95%), fixando tempo de seguimento igual àunidade para todos os participantes (para estimar a Razão de Riscos – RR – através de dados prevalentes); estabelecendoo desfecho como AME; e tendo os municípios como efeito de contexto (“cluster”). Resultados: Dos entrevistados: 49,8%tinham menos de oito anos de estudo; e 86,6% eram mãe das crianças, das quais 21,4% trabalhavam fora e 10,4%estavam de licença maternidade. Das crianças estudadas: 41,3% estavam em AME, 43,8% receberam algum alimentopor mamadeira, e 46,6% receberam chupeta. O modelo teve ajuste de 18,3%. Foram fatores de proteção para o AME:amamentar a criança na primeira hora de vida (RR=0,86; IC95%=0,77-0,95); estar de licença maternidade (RR=0,57;IC95%=0,11-0,99); e peso ao nascer (RR=0,93; IC95%=0,85-0,99). Foram fatores de risco para o AME: uso de chupeta(RR=2,25; IC95%=2,16-2,34); e idade da criança em dias (RR=1,01; IC95%=1,009-1,011). Os municípios como fatorde contexto foram significantes no modelo. Conclusão: Fica evidente o papel da Iniciativa Hospital Amigo da Criança – ede seu quarto passo: amamentar na primeira hora de vida – como fator promotor do AME; e o papel protetor do AMEobtido pelo cumprimento das leis trabalhistas. O uso de chupeta foi o principal fator que interfere negativamente no AME.O efeito de contexto dos municípios evidencia que existem diferenças importantes entre os municípios que interferemna prática do AME, independente dos fatores individuais estudados. Enfim, é fundamental que os municípios continueminvestindo em políticas públicas para promoção, proteção e apoio ao AME como estratégia de promoção da saúde.95

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